"A farra anual arrasa economia"

A morte da primeira mulher líder de partido político, candidata a primeiro-ministro por duas vezes e ao cadeirão máximo da nação é matéria de capa nos jornais privados luandenses que retornam esta semana ao convívio dos leitores.

O semanário Agora abre o ano com a edição número 711 fazendo contas de quantos dias e horas os angolanos descansaram com a festa da passagem de ano e o que isto representaria num país a sério onde a economia e a ciência são os motores do desenvolvimento.

«A farra anual arrasa economia. O país não bumbou doze dias seguidos».

O preço da interdição de voar para a Europa é alto: «TAAG perde 85 milhões dólares em dezassete meses».

Inquérito da Procuradoria-Geral da República «Segredo de justiça esconde nomes de juízes e advogados corruptos».

A homenagem merecida «Morreu uma mulher de coragem».
A fechar o Agora anuncia para o próximo uma reportagem sobre «Quanto custa morrer em Luanda».

Já o Semanário Angolense escreve em destaque «CAN 2010 está às portas e selecção nacional precisa de apoios, os nossos ricos são sovinas?»

A matéria de capa vem ilustrada com uma foto da empresária Isabel dos Santos sentada numa pilha de dólares.

Na clínica Girassol «Folclore e mediocridade».
Contas angolanas estão complicadas «Valeu a pena aderir à OPEP».
Na edição primeira do ano, o Semanário Angolense brinda os seus leitores com um horóscopo e calendário «O novo ano no desenho dos editores do SA».

Para o Folha 8, «Conceição Domingas, mulher de raça e coragem, personalidade do ano». Acção presidencial, «Dos Santos indulta na calada».

Reflexo da injustiça «Leitão libertado depois de prisão ilegal».
Holden Roberto “ FNLA recorda pai do nacionalismo”.

No Angolense, «Carlos Leitão vítima de abuso de autoridade».
Novo processo de encaminhamento de alunos para o ensino médio cria dificuldades e deixa «Milhares de alunos sem vaga».

Para sempre, «Calou-se a Mamã Coragem. Anália de Vitória Pereira morreu na madrugada desta quarta-feira».

A fechar, «Epidemia da ébola ameaça Angola». O perigo mora ao lado, por isso fronteiras com a RDC foram encerradas por precaução.

Fonte: VOA