O próximo passo, segundo avançou o boletim África Monitor poderá ser uma medida de clemência.

Por outro lado, comentaristas em Luanda disseram ao Club-k.net que isto da certeza a varias declarações feitas publicamente alertando que o “caso Miala” era um dossiê sob dependência directa e “exclusiva”  do Presidente angolano ao que põem em causa a independência dos órgãos de justiça que na pratica não é verificado.

Factos que mostram que  o “caso Miala” não depende do poder judicial

- O Procurador João Maria não é quem assina os documentos de apreciação/requerimentos que tem haver com o processo de Miala; exemplo concreto foi o documento de soltura de Maria da Conceição cujo o assinante foi o Director do Gabinete do PGR. Analises em meios competentes concluem que o próprio PGR evita assinar para não manchar mais a sua reputação num processo tido como "fabricado".
- Na véspera do julgamento de Fernando Miala, o telefone da casa do General “Patónio”, o Juiz-militar  que o condenou,  tocava constantemente, com chamadas do “futungo” dando instruções “superiores” e outras vezes para manter-se informado sobre o julgamento. “Patónio”, devido a pressão teve depois do julgamento, de ausentar-se indo de férias ao exterior.
- Nos dias da tensão do julgamento houve pressão significante para evitar que o pior acontecesse com Miala; exemplo: Um grupo restrito da UNITA foi secretamente ao “futungo” fazer pedido de cavalheiro para que poupassem a vida de  F Miala;  familiares do Gen “Kopelipa”, também pressionaram com realce a uma tia recentemente falecida que era bastante escutada no circulo familiar
- recentemente o tribunal autorizou que Fernando Miala fosse assistir ao enterro do pai mas uma outra “ordem superior” e alheias ao poder judicial impediram que tal acontecesse.
- Na segunda semana de Dezembro correu informações no futungo que JES “mandaria” soltar Miala antes de viajar para China
- Miala já foi solicitado a fazer um pedido de perdão publico ao Chefe, em troca da liberdade

Odiado e amado por muitos F Miala foi uma das figuras mais influentes do regime do MPLA com poderes nunca visto. Era considerado, os olhos e os ouvidos do Presidente JES.  A cumplicidade entre ambos era algo nunca visto. Chegavam ao ponto de viajar juntos a paris, onde ambos descontraiam andando de cavalo numa fazenda/residência supostamente pertencente a JES.

Fonte: Club-k.net