Luanda - O presidente do conselho de administração da Feira Internacional de Luanda (FIL), Matos Cardoso, é acusado de ter surripiado mais de dois milhões e 750 mil dólares dos cofres da empresa por um dos seus colaboradores directos.

Fonte: O Crime

O então primeiro secretário da comissão sindical da empresa Expo-Angola, Adriano Sebastião Mixinge, acusa Matos Cardoso de se ter apropriado, de forma indevida, do montante acima mencionado depois de afastar alguns dos membros fundadores da Expo-Angola, empresa que fez falir.

Recorde-se que ele fez parte da lista de gestores públicos condenados pelo Tribunal de Contas por descaminho de fundos públicos há alguns anos.

“Ele (Matos Cardoso) jogou no seguro porque se esse homem ainda estivesse nos quadros da empresa não teria como cometer tais delitos sem ser descoberto. Por outro lado, extinguiu também a comissão sindical que vigorava na altura e demitiu compulsivamente todas as pessoas que tentaram falar sobre o assunto”, explicou.

Na esperança de verem o problema resolvido, as vítimas de Matos Cardoso endereçaram gritos de socorros ao então primeiro-ministro, Fernando da Piedade dos Santos, ao ex-presidente da Assembleia Nacional, Paulo Kassoma e ao Tribunal Provincial de Luanda.