A Capital escreve em manchete «Fogo na «cadeia de Miala»». Alegada luta de gangs faz estragos; um ferido e um morto na Comarca de Viana. «Os negócios do príncipe Dokolo. Um verdadeiro homem das sombras». O genro de JES foi esta semana nomeado administrador da Amorim Energia um grupo empresarial português do qual a SONANGOL detém participação. Como não ficou clara a sua nomeação, vai daí a questão:«Quem Sindika Dokolo representa na Amorim Energia». A Capital traz ainda em sete páginas uma reportagem a quente da Operação Tolerância Zero. «A criminalidade em Luanda». Os repórteres acompanharam a operação e descrevem os seus contornos, resultados e qual o peso dos detidos na redução da criminalidade na capital do país.

«Um navio de confusão em massa. Há mesmo muito que se esclarecer em toda a história».A história do navio chinês que carrega a bordo armas e munições para o governo do Zimbabwe e que está fundeado no Porto de Luanda, mais precisamente no terminal do Gabinete de Reconstrução Nacional, adstrito à Casa Militar da Presidência da República. MPLA ao ataque.

«Estratégia eleitoral dos camaradas ganha corpo». No Semanário Angolense o destaque «Ismael Mateus em defesa de um amigo: David Borges não é como esse saí...»

«MOVICEL está pronta para ser vendida. Filho varão deJES teria rejeitado uma oferta para ficar com a operadora?» «PR deixa cair o aliado Mugabe». José Eduardo dos Santos teria aconselhado o líder do Zimbabwe a conformar-se com o veredicto popular sob pena de se constituir num factor de desestabilizaçãoda África Austral.

Washington propôs a Luanda criação de uma força conjunta para cercar o líder rebelde ugandês.

«O voto étnico já não conta para nada! MPLA ganha campo no bastião da UNITA». Numa pré - campanha milionária a última incursão no Huambo deu motivos para os «camaradas» sorrirem a toda a largura da boca. O galo negro parece estar a ser depenado no seu próprio terreno. Lista do MPLA para as eleições não será discutida na conferência nacional.

Azevedo Canganjo, secretário para os Assuntos Políticos da UNITA «Não compramos o voto do cidadão».

E Rui Falcão, director do DIP do Comité Central do MPLA: «Deixem o povo votar em liberdade».

O Agora chamou para seu título de capa «SindikaDokolo: o príncipe que chegou, viu e venceu».Gasosa para comprar «Cartas de condução variam entre 400 e 600 dólares».

«Higino Carneiro oferece casas aos jornalistas só com papel assinado».

«Reforma de custódia nas FAA». «Crise alimentar... a quanto obrigas!»

Moçambique vai produzir pão a partir da mandioca.

Ao Angolense, oficiais superiores na reforma denunciam...«Desvio de dinheiro na Caixa Social das Forças Armadas Angolanas».

Há três anos que um grupo de Generais, tenentes-generais e brigadeiros dizem não receber os seus salários e subsídios de reforma. Consultados os Ministérios das Finanças e da Defesa estes garantem ter feito chegar à Caixa Social das FAA o dinheiro para os seus pagamentos.

«Comunidade Internacional suspeita que navio chinês descarregou armas em Angola».

«MPLA prossegue «guerra» pela conquista dos eleitores.»A história dos movimentos do partido maioritário em clara fase de pré-campanha. «Em preparação almoço educativo do 27 de Maio». É Maio, e com ele as reflexões à volta das mazelas provocadas pela chacina que se seguiu a alegada intentona golpista de 27 de Maio de 1977.

No Jornal Visão, Quintino Moreira, presidente da Coligação Nova Democracia-União Eleitoral denuncia «Silêncio do Presidente José Eduardo dos Santos provoca intolerância no país».

Falta de transparência legislativa. «Oposição contesta propostas do MPLA».Reclamações de pacientes. «Clínica da Mutamba quebra pernas».Injustiça no sistema. «Conceição Domingas pode morrer de fome na prisão».

Fonte: VOA