Lisboa – Quando aos 11 de Abril de 2009, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos assinou o Decreto Presidencial n.º 13/09, o documento dizia “Exonera a seu pedido Amadeu de Jesus Castelhano Maurício do cargo de Governador do Banco Nacional de Angola, para o qual havia sido nomeado por Decreto Presidencial n.º 138/02.”
Fonte: Club-k.net
Na quinta-feira passada, o PR assinaria um outro decreto presidencial invocando as mesmas razões (usadas no passado) para justificar a exoneração de José de Lima Massano do cargo de governador do Banco Nacional de Angola.
Em meios bancários em Luanda, interpretam que as autoridades adoptaram uma nova conduta, quanto as exonerações dos governadores do BNA justificando que eles tem deixado o cargo por vontade própria.
Para além de ter sido encarada como “grande surpresa”, a saída de José de Lima Massano, terá sido precipitada no seguimento de atitudes tomadas internamente como de má vontade quanto as reservas do país. O ex- governador estaria a ter posição contraria, daquela que o circulo presidencial, pretendia por em marcha.
O alegado mau ambiente criado a seu redor foi também aproveitado para culparem-lhe sobre a forma como geriu o dossier BESA, que segundo fontes internas, o mesmo foi mal quisto por ter deixado o assunto transpirar, tendo comprometido altas figuras do regime e as suas respectivas famílias. Alega-se que deveria ter tratado sigilosamente e não o fez.
De acordo com conjunturas, Lima Massano é tido nas lides bancárias como o melhor Governador que o BNA já teve. O seu consulado não ficou conotado com questões de desvios, roubos ou má gestão, razão pela qual invoca-se que tem as “mãos limpas”.
Há ventilações, que o apresentam como forte candidato a Presidência do Conselho de Administração da Sonangol, em substituição de Francisco Lemos Maria cujo mandato esta no fim.