Washington  – KAMBA, KUMBÚ, GINGONGO, etc, etc, são apenas algunss dos vários serviços, no caso Cartões de Crédito (prepaid); oferecidos de forma disseminada em todo território nacional, tudo isso fazendo uso e ostentando aquilo que muitos denominam “lixo na miséria”.

Fonte: Club-k.net

Hoje, nem sequer passados 5 anos desde que os bancos comerciais angolanos com pomba e circunstância, em sintonia e suporte com o desastroso e duvidoso sistema bancário português (o escândalo BESA/BES que o diga), está comprovado que afinal, tudo isso não passou de mero “show off” e os dividendos já repousam em paraísos fiscais algures no mundo. Sim, de facto o nosso sistema bancário não passa mesmo de um “tigre de papel”. O individúo tem dinheiro, tem os maditos cartões de crédito, mas á luz da desmedida irresponsabilidade, incompetência e negligência de alguns “iluminados” desta terra, não pôde fazer usofruto daquilo que lhe pertence. É que nem sequer em Cabo‐Verde ou Namibia, onde não jorra petróleo, constatamos tanta “gaffe” no funcionalismo bancário. É que é muita incompetência e negligência juntas.

“os fundamentos macro‐económicos da República de Angola mantêm‐se sólidos”

E como se não bastasse a nossa desgraça natural, o petróleo, agora vem um chamado perito em economia e sei lá que mais, com experiência internacionalmente reconhecida, segundo a ANGOP, afirmar: “os fundamentos macroeconómicos da República de Angola mantêm‐se sólidos e sob controlo”, com a agravante que o individúo, mal acabava de ser investido ao cargo de Governador do BNA. É preciso ter peito para aguentar tanta “barrafunda” nesta terra!

Meus senhores, por amor de deus, tenham um pouco de misericórdia de nós pá! Então vejamos:

1. O Orçamento Geral do Estado (OGE) é aprovado sob muita crítica e pressão da oposição num período em que já havia fortes indicadores da queda abrupta do preço do CRUDE no mercado mundial, no final prevaleceu e venceu a maioria fictícia sob a bandeira da “disciplina partidária” em detrimento da maioria real;

2. Não passou sequer um trimestre desde a sua aprovação e como se dando a mão à palmatória, a “maioria” rende‐se ante a realidade da minoria utópica, propondo o reajustamento do OGE.

Afinal onde estavam os peritos económicos que passaram pelos FMI, BANCO MUNDIAL, BANCO AFRICANO, etc, aquando da aprovação do OGE?

O individúo quer fazer uso do dito senão madito cartão de crédito, não pôde. Porquê, porque há “directiva” do BNA a limitar tais serviços. Mostrem‐me a directiva. . .Não existe. Chama‐se isso “fundamento macro‐económico sólido”?

Não acham que brincadeira tem hora? Meus senhores: Dimitam‐se e deiam oportunidade a outros. . .

Quo Vadis Angola, para onde vais ANGOLA?