Cabinda - O governo da província de Cabinda vai transferir os estabelecimentos de comerciantes que exercem a sua actividade na zona urbana para áreas peri-urbanas do perímetro do Subantando, município de Cabinda (sede).
Fonte: Angop
A informação foi avançada hoje, sexta-feira, à imprensa pelo o administrador municipal de Cabinda, Artur Manuel do Carmo, no final da visita de campo da governadora Aldina da Lomba Catembo a algumas obras sociais em curso na cidade capital da província.
Artur Manuel do Carmo lembrou existir uma lei que regula esta medida e que os comerciantes e empresários estão informados, estando os terrenos já disponíveis com mais de 300 lotes e que nos próximos tempos estarão disponíveis outros 180 lotes de terreno para o efeito.
O administrador disse também que esta medida tem um prazo até Agosto, findo o qual todos os armazéns grossistas que estão no perímetro urbano vão ser encerrados. Para o efeito, foi estabelecido esse período para que os agentes económicos possam construir e transferir as suas actividades para aquele local.
“A actividade de venda a grosso no perímetro urbano fica encerrada, portanto, o que estamos a apelar é que os armazéns que estão no perímetro urbano não vão ser destruídos mas os comerciantes, os grossistas, os empresários que tiveram essa actividade dentro da cidade têm que procurar transformar-las em outras como, por exemplo, transformar em estabelecimentos comerciais de venda a retalho”, disse o administrador municipal de Cabinda.
Para o efeito, todo o interessado deve requerer à administração municipal as licenças para as obras de adaptação, reabilitação e modificações de acordo com o projecto novo adaptado para que eles possam ser autorizados e por ai modificarem as actividades dentro do perímetro urbano.
Durante a jornada de campo a governadora de Cabinda, Aldina da Lomba Catembo, visitou a estrutura de atendimento dos comerciantes, a futura instalações do Centro de Logístico e Distribuição, as obras do mercado do Cabassango, o centro de estágio do Mbaca e a estrada que dá acesso à fronteira do Yema, onde se inteirou de algumas ravinas ai existentes.
