Lisboa –   Um grupo restrito,  na qual se destaca a deputada  Welvitcha José dos Santos “Tchizé”,  constituiu no dia  12 de Março de 2014, uma sociedade anónima denominada “Banco Prestigio”,   cujo capital social é  equivalente a USD 25, 555 399, 19 (Vinte e Cinco milhões e quinhentos e cinquenta e um mil trezentos  e noventa e nove mil e dezanove cêntimos de dólares dos Estados Unidos da América)

Fonte: Club-k.net

O PCA deverá ser o seu irmão Tito Mendonça

Apesar de não ter ainda iniciado as suas actividades bancarias ou comercial, o “Banco Prestigio”  encontra-se em fase “já avançada” quanto ao  processo de constituição e registo especial  junto do Banco Nacional de Angola (BNA),  a entidade  estatal que emite as licenças aos bancos comerciais.  Após a autorização pelo BNA, os accionistas do banco deverão  dirigir se ao BNA com uma petição de abertura de agências e dos respectivos balcões.

 

A administração do  “Banco Prestigio”  -  que tem a sua sede social a Rua Rainha Ginga, em Luanda - será exercida, por um Conselho de Administração  composto por um numero impar, no mínimo 3 e no máximo 9 membros residentes, eleitos pela Assembleia Geral, de entre  accionistas ou estranhos. 

 

O Conselho de Administração terá um PCA não executivo  que por  decisão de Tchizé dos Santos deverá ser o bancário  Tito Luís Perdigão Abrantes Zuzarte de Mendonça “Tilucho”, seu irmão pela parte materna. O mesmo será coadjuvado por um Vice-Presidente não executivo.

 

A gestão dos negócios correntes do   “Banco Prestigio” será desempenhada por  uma  comissão executiva composta por  3 a 7 membros de entre os membros do Conselho de Administração cujo modo de funcionamento ela própria aprovara.  De acordo com dados plausíveis, o Presidente da Comissão Executiva (PCE), deverá ser Carlos Rodrigues, ex- Vice-Presidente do Banco de Negócios Internacionais (BNI).

 

O  “Banco Prestigio” deverá ser o primeiro  projecto bancário em que Tchizé dos Santos entra como acionista desde a sua fase de fundação.  Há cerca de seis anos, a também filha do Presidente José Eduardo dos Santos,  esteve ligada como sócia, do  banco BNI,  cujas ações de 13%, teria se desfeito por razões nunca explicadas.

Na altura, insistentes rumores nunca  confirmados  insinuavam  que  Tchizé dos Santos  retirou as suas ações  do BNI em  retaliação a  Administração por não ter atendido, a  um pedido  seu,  que determinaria  a criação de uma vice-presidência para acomodar o  seu  irmão, Tito Mendonça “Tilucho”, então funcionário do BDA.