Luanda - Todos angolanos até os do MPLA, estão cansados deste regime que desgoverna Angola a quase quarenta (40) anos. Um regime que continua a disparar contra ele mesmo... Em conversas separadas com alguns amigos bem e mais ou menos bem posicionados do MPLA, disseram conscidentemente a mesma coisa: ' Há necessidade de se trabalhar para a mudança sim e até agora tudo indica que a alternância viável, é a UNITA. Mas esta difícil nos predispormos a contribuir abertamente para queda do MPLA, porque, corremos riscos de perder o nosso ganha pão. Pois nós no MPLA bastou haver alguma desconfiança, és suspenso de tuas funções que nem se quer são partidárias, perdes o direito a todas benesses ( cortam as bolsas aos teus filhos, retiram-te os cartões de supermercados, não recebes o carro do ano...), ai começa a tua queda a ponto dos teus contemporâneos e amigos afastarem-se de ti'.

Fonte: Club-k.net

MEU CONSELHO: Haja coragem para enfrentarem-se esses guardiões da ditadura, a mudança de regime, é tão necessária e urgente, pois só com ela o MPLA será um partido democrático. Não te importes com BENESSES como, CARTÕES DE COMPRA, BOLSAS PARA OS TEUS FILHOS, CARRO DO ANO, POSSIBILIDADES DE UM CRÉDITO(ZINHO) e outras, para continuar a viver oprimido. Só têm verdadeiramente direito do exercício de cidadania, os filhos do presidente que dirige o partido que (des)governa, os seus familiares e alguns escolhidos. Os outros, só se forem lacaios destes, é que se lhes atira alguns sobejos... Os Ministros, os Generais/Comissários, governadores e outros titulares de cargos públicos que parecem Deus(zinhos) nas terras de Angola, não têm a importância que parecem ter. Nos seus negócios, que até nem deviam praticar em obediência a lei (…), se não se associarem a família do DITADOR, não singram. Os verdadeiros donos de Angola neste momento, são exclusivamente os filhos do DITADOR angolano e aqueles que cegamente sustentam a ditadura.

Os DEPUTADOS -  São meras peças de teatro para parecer sermos um país democrático, até agora, são apenas potenciais contribuintes para a sobrevivência da ditadura. Os Deputados da oposição com excessão ao da FNLA, não têm representatividade que permite o contra peso necessário para que a defesa dos interesses mais legítimos do povo estivessem garantidos como a necessidade o exige. Continuamos a ser um dos piores países do mundo em todos os aspectos, mas também o país onde o despertar das consciências continua moribundo.

Os jornalistas dos órgãos públicos (co raríssimas excepções), despiram-se a muito do profissionalismo, ignoram a deontologia e viraram autênticos activistas do mal, incentivadores inconsequentes da violentas, promotores do monopartidárismo e simples serviçais da família de JES, consequentemente da ditadura em Angola. Depois do fim de um conflito sangrentíssimo, noto com muita preocupação que, as razões que nos levaram a ele ( o conflito ), continuam. Precisamos de reflectir com amor a pátria. A democracia, não pode continuar a ser simulada, somente para alimentar a DITADURA. Ela, tem de ser plena, sob risco de um dia o país voltar ao antagonismo. Os responsáveis dos serviços de defesa e segurança do país, também precisam de assimilar o seu papel.

Seu papel é de Estado e não político-partidário. Eles não deviam ser guardiões da DITADURA, mas sim defensores do Estado de Direito. Vai o meu apelo aos Generais/Comissários, Oficiais Superiores, Oficiais Capitãs, Subalternos, Sargentos, Praças  e agentes – entendam o vosso papel, porque de contrário, o povo vos vai cobrar caro! Reparem que, só se ascende neste pais, quando se tem o comportamento igual ao do deputado João Pinto igual(zinho) ao de uma criança anormal. Quando se é firme e rigoroso nos princípios democráticos, por mais formação e dotes que tivermos, limitam-nos a um Comité (zinho) de especialidade ou ao cargo de assessor vitalício  de quem ate é titular figurado. Quantos quadros formados não desempenham funções de sua formação, num país com défice de quadros que ate os importa? Não seria mais valia o Governador da Lunda estar como médico no lugar de um cubano que tem de tratar um angolano que só fala Tchokwe, Kakadi ou Bangala? Resistamos a corrupção institucionalizada.

A pobreza, afectas a todos, mas devemos resistir ao facilitismo que nos leve ao comodismo, que é um dos vírus perigosos que já contaminou muito boa gente. A necessidade de uma democracia plena em Angola, é uma missão de todos, especialmente um imperativo do nosso tempo e a juventude deve tomar a dianteira das acções concretas para que as futuras gerações se orgulhem de nós sob PENA de termos que passar pela história como cobardes.

 UNAMO-NOS COM CORAGEM E DECIDAMOS O FUTURO DE ANGOLA JUNTOS E AGORA!