Lisboa - De acordo com leituras pertinentes da situação, a recente reunião entre ministros do executivo com o corpo diplomático acreditado em Luanda, destinada a explicar a ocorrência de tentativa de “golpe de Estado”, em Angola, foi a expressão mais clara, de que o Presidente José Eduardo dos Santos pode estar no comando da gestão desta abordagem que resultou na detenção de 15 jovens críticos ao seu regime.
Fonte: Club-k.net
Ministros foram orientados a se reunir com diplomatas estrangeiros
A conclusão é apoiada em realidades do principio da obediência hierárquica, segundo as quais para os ministros do interior, relações exteriores, justiça e o director da DNIC, irem se reunir com o corpo diplomático em Luanda, devem ter antes a anuência do PR que é o único chefe a quem eles devem obediência.
De acordo com explicações nenhum ministro em Angola pode se reunir com diplomatas, em bloco, sem ter autorização do Presidente. É, JES, a única figura no executivo que tem “competências” para convocar todo corpo diplomático acreditado no país.
Uns dias antes, o PGR, general João Maria de Sousa, o ministro do interior e o DG da SIC, ex- DNIC, foram também ao parlamento apresentar as supostas provas criminais contra os 15 jovens detidos. A ida destes três responsáveis aquele órgão de soberania terá sido também após concertação ou ordens superiores de José Eduardo dos Santos, que é quem manda no executivo.