Luanda - Já alguns anos que considero me promotor, activista de paz e da não-violência que tenho dedicado maior parte do meu tempo escrutinar e monitorar os esforços do governo Angolano - directa ou indirectamente – desde a assinatura do memorando de entendimento do Luena. E desde lá para cá que verifico um crescimento institucional de violações sistemáticas dos direitos humanos por parte do Governo e com um intenso aperfeiçoamento das técnicas de repressão desde 2010 após a aprovação da Constituição degradando-se a cada dia que passa desde as ultimas eleições legislativas em 2012, usando forças de Segurança e os Serviços de Inteligência, incluindo o Exército, para reprimir, deter e assassinar cidadãos que conscientemente tentam afirmar sua cidadania e a liberdade de consciência, de religião e de culto participando de forma apartidária nos assuntos políticos, sociais, económicos e culturais do país.

Fonte: Club-k.net

Estou ciente e de sã consciente que ao escrever esta carta, solidarizando aos mártires da esperança como Jean Zeaggle trata os activistas cívicos de “Guerreiros da Esperança”, possa a vir ser interpretado como um agente nocivo a democracia e ao estado totalitário e ditatorial instituídos pelas nossas bandas, tal como os 15 cotas que por aprenderem a ler foram mexer na colmeia do cota Gene Sharp e as abelhas ferrou os monacaxitos e saíram das tocas com tudo em cima nos puro inofensivos.

Porém, cota ou Dr. Gene Sharp seja lá como querem o trata-lo, é amplamente reconhecido como uma das maiores autoridades do mundo da estratégia em acção não-violenta. Ele serve como o fundador e estudioso sénior do Instituto Albert Einstein, uma pequena organização sem fins lucrativos em avançar o estudo e utilização da estratégia em acção não violenta em defesa da liberdade, justiça e democracia.

No entanto, no passado sábado, dia 20 de Junho de 2015, os Serviços de Investigação Criminal (SIC), detiveram 13 (treze) os manos nacionais (??) e foram submetidos a uma série de falsas e contraditórias acusações entre as quais “actos tendentes a alterar a ordem e a segurança pública do País; “Tentativas de Golpe de Estado”; “Alteração da Ordem Constitucional”, “Rebelião e Tentativa de Derrube do Presidente da República” porquanto que discutiam, adaptavam e aperfeiçoavam em conjunto as estratégias da acção da não-violência de Gene Sharp tal como o movimento juvenil de literatura e tantos outros existentes. Outras acusações seguiram-se como o pedido de asilo e financiamentos de organizações não-governamentais, da CIA nas anteriores manifestações[2] e a mais recente no discurso do (nosso) deles “Arquitecto de Paz”[3]

“Não se deve permitir que o povo angolano seja submetido a mais uma situação dramática como a que viveu em 27 de Maio de 1977, por causa de um golpe de Estado. Quem quer alcançar o cargo de Presidente da República e formar governo que crie, se não tiver, o seu Partido político nos termos da Constituição e da Lei, e se candidate às eleições. Quem escolhe a via da força para tomar o poder ou usar para tal meios anticonstitucionais não é democrata. É tirano ou ditador. Foram acusar o MPLA e os seus militantes de intolerantes, mas a mentira tem pernas curtas. Hoje sabe-se onde estão os intolerantes! Nem precisamos de dizer os seus nomes. Alguns escondem-se atrás dos outros!...”[4].

Já vivenciamos acusações de tipo de Golpe de Estado no tempo do cota Magala, uma cabala de monacaxitos intentou uma cabala contra o cota e quando se deram conta afinal foi apenas um pneu do monacaxito que não tinha ar para continuar a sua cavalgada e já era tarde demais. Desta vez, talvez de estar entre os manos o “Nito Alvés” que pensam que o cota que o mandaram para lá do além regressou reencarnado no puto e tenta outro 27 de Maio, riso risos, brincadeira de mal gosto, pensar que putos totalmente desarmados e sem nem sequer terem cumprido os serviços militar fazerem um Golpe de Estado. E agora? Apanham as cambas que com eles ficavam a sombra da mulembeira reflectido quando é que “Haveríamos de voltar a terra onde o mais importante é resolver o problema do povo” tal como dizia Caprito.

Não posso de me esquecer e reconhecer a luta de outros mártires da esperança, que hoje sentam ao lado dos três mentores de uma sociedade mas digna para os angolanos onde auguravam a “terra e liberdade” “o mais importante é resolver o problema do povo” “primeiro o angolano, segundo o angolano, terceiro o angolano “Refiro-me a casos não esclarecidos até ao momento e se foram não convincentes, como são os casos Kassule e Kamulingue, Manuel Ganga vitimas de execuções sumarias e extrajudiciais e dos seguidores do grupo religioso da Igreja do Sétimo Dia Adventista “Luz do Mundo” no monte Sumi também vitimas de ataques sem fundamentos e as contínuas detenções e julgamentos de activistas e jornalistas (William Tonet, Rafael Marques, Raúl Rati, Pe Congo, Francisco Lwemba, Marcos Mavungo, António Paca e muitos outros)

Também lamento o triste episódio e papel dos cavaleiros de tróia kimbus-santos recrutados por uma alcateia que usurpou o espaço dos cambwas e forçosamente instituiu o seu reinado a margem da legalidade de cambwa, e aparecem sempre que acontece triste acontecimentos que deixa o cota Man Beto, Man Nguxi e Man Bimbi chorando lá onde eles estão escrutinando tudo e também o sofrido Muangole triste, aparecendo nas telas da Truculenta Purga Amarga (TPA) e da Ratoeira Nefasta da Amargura (RNA) constituindo panelas de barro e tecendo comentários descabidos e enjoados e também de uma série de artigos e reportagens publicados nos últimos meses Joça do Jacaré (JÁ) e uma série de sites progressistas, como se fossem verdadeiras.

Reconheço, no entanto, que os jovens activistas, políticos e defensores de direitos humanos apaixonados pela estratégia da acção não-violenta não pretendiam fazer parte de uma tal agenda como tentam a todo custo formatar e moldar a mente e a opinião dos cambwas e dos cães policias que vêem apenas a Ngola de Ngola Mbandi, Mandume, Ekuikui, Mutu-ya-Kevela, Rainha Njinga, Niangatola e tanto outros, morder um osso que resta do sofrimento dos cambwas.

Estou cientes e inflexivelmente, dos esforços de muitas organizações não governamentais – sombra do partido Manipulador Popular das Lutas Antidemocráticas (MPLA), que por sinal ganham o titulo de “Utilidade Publica” a vuvulai, sem mérito cambwas que sofrem as agruras dos kimbus-santos e sua alcateia aldrabam com os cambwas com os capucas e alguns olopalatas com dikelenguas de estarem a fazerem que se debatem por avançar os objectivos estratégicos nacionais e económicos, sob o pretexto de "promoção da democracia. "
Ao invés de ser uma ferramenta do imperialismo como é aqui nas bandas, a investigação dos escritos do Dr. Gene Sharpe inspiraram gerações de promotores de paz progressiva, associações trabalhistas feminista, direitos humanos, meio ambiente e activistas de justiça social em Angola e ao redor do mundo. O grupo do Movimento Revolucionário que tomaram partido dos recursos oferecidos pelo Dr. Gene Sharp e o Instituto Albert Einstein, cujos compromisso com a justiça e a igualdade são inquestionáveis. A natureza do trabalho da Instituição, no entanto, é despartidarizada, atravessando as fronteiras e concepções políticas, fazendo com que seus recursos disponíveis virtualmente param qualquer um que esteja interessado em aprender sobre a estratégica da acção não-violenta. Fornecimento e consulta de materiais educacionais em estratégica de acção não-violenta para determinados indivíduos, como fazia o grupo de jovens ora detidos, por isso, não deveriam ser mal interpretado como endossando no comunicado da Purga Geral dos Angolanos (PGR) .

Os jovens activistas políticos e defensores de direitos humanos operam com convicções próprias e com recursos muito escasso provenientes das contribuições entre os seus - e são totalmente adversos em receber qualquer assistência estrangeiras ou de qualquer outra fonte como tem vido sido falsamente acusados ao longo destas anos todos e nem tão pouco de intentar um golpe de estado, até porque eles são do BEM. Ao contrário de alguns projectos financiados por alguns governos asiáticos "no sentido de coartar todas as liberdades fundamentais" que assistem os cambwas, os jovens activistas políticos e defensores de direitos humanos, movimento revolucionário, grupos de pressão, combatentes da esperança e afins procuram capacitar a sociedade civil através da acção directa e não violenta, independentemente das relações das suas forças partidárias.

Mais fundamentalmente, esses ataques recentes, contra activistas políticos e defensores de direitos humanos e grupos semelhantes, representam uma incompreensão da natureza da estratégica da acção não-violenta na luta pela liberdade política, unidade, reconciliação, coesão nacional e a conservação do bem público que é a paz de toda tão invocada nos discursos e painéis de comentaristas dos cavaleiros de tróia kimbus-.

Na verdade, aqueles que tentam negar provimento recentes das lutas não-violentas populares contra os regimes autocráticos como algo a ser instigada e controlado pelos regimes ditatórias de invalidar a capacidade de milhões de pessoas (Cambwas) que têm colocado seus corpos de alma e força na linha da frente pela liberdade e justiça para pensar por si mesmos ou jogar um papel decisivo na determinação do futuro de seu próprio país de “Lutadores da Esperança” e uma gota de água na boca do Jacaré Bangão que engoliu o Muangole de veias. Os partidos políticos da oposição, governos de alguns países ocidentais e organizações não-governamentais não são mais responsáveis pelas recentes revoluções democráticas liberais não-violentos em Angola como a Rússia foi responsável por revoluções anteriores esquerdistas armados na América Central.

Cada insurreição popular não violenta com sucesso foi enraizada na crença da maioria das pessoas que seus governantes eram ilegítimo e que o sistema político era incapaz de reparar a injustiça, assim, não merecendo a sua obediência ou cooperação (como nos Muangoles), ao contrário da Tentativas de Golpe de Estado conforme a nota de Imprensa tornada pública pelos Serviços de Investigação Criminal (SIC) do Ministério do Interior, assinada pelo seu Director Geral, Eugénio Alexandre e com outros esforços apoiados pelos meios de comunicação social publico com os nossos habituais cavaleiros de tróia kimbus-santos comentaristas, ele é praticamente impossível para qualquer insurreição quando a agenda dos manos visa fins pacíficos e não violência.

As revoltas populares não-violentos que levou o derrube de regimes corruptos e não democráticos na Sérvia, Geórgia e Ucrânia no início desta década - como movimentos similares que derrubaram ditaduras apoiadas pelos EUA nas Filipinas, Chile, Mali, Bolívia e outros países em décadas anteriores - foram resultado de acções independentes por parte das pessoas daquelas nações que lutam por seus direitos. Como resultado, nem Gene Sharp nem o escritor e jornalista Domingos da Cruz, nem qualquer outra pessoa física estrangeira, organização ou governo merece o crédito ou a culpa por suas vitórias ou boas intenções.

A luta não violenta tem sido historicamente a arma dos pobres e marginalizados, através do qual eles podem ganhar uma vantagem sobre elites ricas e poderosas, cuja capacidade de usar a violência contra eles é geralmente muito superior, basta lembrar Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Nelson Rolihlahla Mandela, Dalai Lama e muitos outros. Por isso, é irónico

Que alguns daqueles que se vêem como defensores dos povos oprimidos e arquitectos de paz descaracterizar esses movimentos não-violentos populares simplesmente como instrumentos do imperialismo dos EUA e do ocidente.

Por isso, exorto as pessoas de consciência para rejeitar as falsas acusações feitas contra os jovens activistas políticos e defensores de direitos humanos apaixonados pela estratégica da acção -violenta, para continuar a luta contra o imperialismo e as elites ricas e poderosas Angolana em todas as suas manifestações; e, para apoiar os movimentos democráticos populares engajar-se em acção não-violenta na causa dos direitos humanos e justiça social de Angola e em todo o mundo.

Etali Ñdania