COMUNICADO DO MPDA SOBRE A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO EM ANGOLA

Bruxelas  - Diante da grave situação de terror em Angola, o Movimento Para a Paz e a Democracia em Angola (MPDA), repudia o regime de José Eduardo dos Santos e o PGR pela invenção de um suposto “golpe de Estado” para justificar a prisão dos jovens revolucionários que nos últimos anos têm criticado as políticas, os abusos de poderes, o excesso e as frequenças violações dos Direitos Humanos em Angola.

Fonte: MPDA

O MPDA, exige a libertação incondicional dos jovens presos políticos agora conhecidos como “os presos do Presidente”, como também exige a libertação imediata do Dr Marcos Mavungo em Cabinda, Manuel Pedro no Kaxíto e tantos outros presos alvos das manobras maquiavélicas do general Manuel Vieira Dias “Kopelipa”, chefe da Casa Militar da Presidência da Republica.

 

O MPDA está consternado e não entende como a PGR, pela pessoa do general João Maria de Sousa que mantém os jovens activistas sob cativeiro, enquanto o autor do assassinato de Hilbert Ganga continua beneficiar a imunidade presidencial e mantém‐se intocável depois de um anuncio de  julgamento que marcou com  ausência daquele que consideramos um arguido. Este sim deveria ser mantido em prisão preventiva por se tratar de um criminoso sem precedente.

 

O MPDA chegou a conclusão que a PGR, sob o mandato do general Maria de Sousa passou a ser um instrumento de perseguição política e o símbolo da banalidade dos órgãos judiciais, ao serviço dos interesses do regime do MPLA e de José Eduardo dos Santos.

 

O MPDA, manifesta a sua preocupação pelos riscos que corre o activista José Gama em território angolano, uma vez que circulou na internet, as graves denuncias e acusações de que o Senhor Procurador Geral da Republica, general João Maria de Sousa está a ensaiar planos de rapto contra o activista, a semelhança de Cassule e Kamulingue.

Para segundo plano, de acordo as denuncias levadas acabo, o Senhor general PGR, pretende abrir vários processos judiciais contra o activista José Gama e o desejo de ver este jovem activista na cadeia para depois ser envenenado.

Neste caso, alertamos a comunidade internacional, que no caso da confirmação de um atentado contra a integridade física do activista angolano e do presidente da CASA-CE, o MPDA irá responsabilizar o general João Maria de Sousa pelas suas perseguições sem tréguas contra o activista e o representante do povo Abel Chivukuvuku.

O MPDA desafia o PGR, general João Maria de Sousa a usar a mesma rapidez que usa para caçar José Gama e tantos outros activistas cívicos, nas queixas interpostas pela UNITA após as eleições de 2012, relativamente a fraude eleitoral registada em Angola como também desafia a dar celeridade as queixas de denúncias do Jornalistas e investigador Rafael Marques, sobre os casos de corrupção e de saques da coisa pública pelo qual também foi indiciado o Sr. PGR.

 

O MPDA condena sem reserva a vingança e a represália do PGR de ter transferido de Kaxíto para o Cunene, o irmão do activista e político Massunguna da Silva Pedro, por não concordar com o programa do Mpla e ter realizado várias actividades de repúdio junto a União europeia, contra as políticas discriminatórias e de exclusão social do regime de Eduardo dos Santos.

Massunguna da Silva Pedro

Presidente do MPDA

Feito em Bruxelas, aos 19 de julho de 2015

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