O núcleo do sindicato dos jornalistas é quem mais se aplica e tem  voz para tocar no assunto. Os restantes remetem-se ao silencio. 

Também nega de forma “arrogante” a existência de trabalhadores fantasmas denunciados recentemente por uma “inspeção clandestina” que detectou que dos funcionários da Radio,  cerca de 12% não correspondem ou não tem ligação com a empresa mas estão inscritos na lista de salários. A Rádio Nacional de Angola  emprega cerca de três mil e 200 trabalhadores distribuídos em 101 centros de trabalho em todo o território nacional, sendo 30 rádios provinciais, três regionais, 13 centros de produção radiofónica, e os restantes são postos de transmissão e estações repetidoras.

É uma empresa pública de grande dimensão, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa de gestão e património próprio.

Quem é Eduardo Magalhães: 

Era em finais da década de 80, um jovem que estava em regime de “part time”. Gravava os noticiários das 7 da manha e os flashes da madrugada.  Destacou-se na leitura do programa “actualidade publica” da RNA. São seus conterrâneos, Jorge Pilarte e Ismael Mateus,  Ex- Chefe de turno e Ex-Director do Departamento  de Informação, a época. Hoje é num dos quadros mais brilhantes da nova geração de profissionais da comunicação social em Angola. Formou-se, a poucos anos em direito pela Universidade Agostinho Neto.

Lhe é denotado certa apetência de ascendência social (exige que o tratem por Dr Magalhães). Razão pela qual , foi com certa  facilidade recrutado pelo então ex DG da Inteligência externa, Fernando Garcia Miala, a quem serviu a sua causa e o abandonou com a mesma facilidade quando este entrou em desgraça. Foi  reabilitado por Manuel Rabelais que o impôs como DG da Estação. Tornou-se  um DG virtual que serviu para responder as  pressões do regime sobre o então antecessor  Rabelais que era criticado por  acumular os dois postos  (de DG e Ministro). Na acção pratica é Rabelais quem toma as altas decisões na emissora.  

Fonte: Club-k.net