Lisboa - As autoridades angolanas voltaram a implicar-se com o nome do activista Manuel Nito Alves, 19 anos, detido por acusação de planear um Golpe de Estado contra o Presidente José Eduardo dos Santos, através de uma palestra.

 Fonte: Club-k.net

A situação, segundo, a mãe do activista é muito triste ao ponto de, segundo ela, ter sido interrogada na passada segunda-feira na comarca de Calomboloca sobre a origem do nome do filho.

 

E mais: “Pelas interrogações, eles não querem que continue com esse nome”, revelou Adália Chivonde a VOA, esta semana.

 

No passado dia 29 de Julho, o primeiro Secretario do MPLA, em Luanda, Bento Bento fez acusações de que os activistas estavam inclusive a usar nomes de pessoas do MPLA, que estiveram na primeira região. Segundo disse, o jovem Nito Alves é do sul e o outro que foi dirigente do MPLA, era do norte do país.

 

Bento Bento acusou o jovem activista de ser da JURA, o braço juvenil do maior partido da oposição.

 

De lembrar que ha alguns anos atrás, o regime angolano pretendia incrimina-lo, por crime de “falsa identidade”, porque suspeitavam que ele estaria a usar um nome que se julgava não ser seu.

 

Manuel Nito Alves, nasceu no município do Kachiungo, província do Huambo. É filho de Adália Chivonde e de um ex-militar, Fernando Baptista que era admirador de Nito Alves do “27 de Maio” . Quando nasceu, aos 15 de Abril de 1996, o seu pai, Fernando Baptista registou-lhe como Manuel Baptista Chivonde Nito Alves, em homenagem ao lendário Alves Baptista “Nito Alves”, do partido no poder.

 

O tradicionalista Makuta Nkondo, considera-lhe como um “objeto de insônia do Presidente José Eduardo dos Santos”