Saurimo - O ministro dos Antigos Combatentes, Cândido Van-Dúnem Pereira dos Santos, admitiu na quarta-feira, 21, em Saurimo, província da Lunda Sul, que falar do aumento de pensão para cerca de 170 mil assistidos em todo território nacional é um exercício que precisa ser feito com algum cuidado, para não criar outros problemas na gestão do Orçamento Geral do Estado (OGE).

Fonte: Angop
O ministro fez este pronunciamento durante um encontro com os antigos combatentes, cujo objectivo foi de auscultar os problemas sociais dos assistidos e informar alguns projectos que o ministério tem em carteira, que visam a melhoria da sua qualidade de vida.

“O ministério dos Antigos Combatentes atento a esta preocupação dos seus assistidos preparou um relatório de fundamentação e submeteu as autoridades superiores, sendo que a mesma não pode ser feita só pelo ministério, mais sim com o concurso de outros sectores que lidam com as finanças públicas”, esclareceu.

Por outro lado, anunciou que o organismo que dirige trabalha na criação de um mecanismo mais rápido com utilização das tecnologias de informação, para que nos próximos tempos a formalização dos processos de cadastramento e enquadramento dos antigos combatentes na Caixa Social seja célere.

“Nos próximos seis meses teremos uma outra capacidade de resposta para satisfazer os novos cidadãos que vão beneficiar a categoria de antigos combatentes ao nível do país”, disse.

O ministro informou ainda que de 2011 até a presente data, a província recebeu e colocou a disposição dos antigos combatentes 735 kits de recauchutagem, pedreira, carpintaria, agricultura, pesca continental, corte e costura, electricidade, sapataria, canalização, com objectivo de melhorar as condições sociais dos assistidos.

A Direcção Provincial dos Antigos Combatentes na Lunda Sul controla 14 mil e 657 Antigos Combatentes, incluindo suas famílias, dos quais figuram 570 deficientes físicos, 190 viúvas e cinco mil e 840 órfãos.