Benguela - O jornalista e comunicólogo Celso Malavoloneke foi recentemente nomeado assessor para a comunicação do Ministro da Assistência e Reinserção Social (MINARS), soube o Correio do Sul de boa fonte.

Fonte: Correio do Sul

O também docente universitário, analista político e director de uma agência de publicidade, passará assim a assessorar o ministro João Baptista Kussumua no que respeita aos assuntos de comunicação e imagem institucional do seu ministério.

 

Contactado por este semanário, Malavoloneke confirmou a informação, tendo salientado que, por via disso vai suspender a sua actividade como jornalista e analista político, por “incompatibilidade ética e funcional” como fez questão de frisar. Deste modo, poderá suspender a sua participação no programa “Revista de Imprensa” da Rádio Ecclésia e em vários outros programas radiofónicos e televisivos onde ia debitando sobre os vários assuntos da nossa sociedade e internacional.

 

“A nossa Lei de Imprensa não proíbe o acúmulo das funções de jornalista e assessor, tanto assim é que muitos colegas juntam as duas funções. Mas na teoria e na prática, as duas não são compatíveis. É uma questão de ética e deontologia”, disse Celso Malavoloneke. E acrescentou: Até mesmo na minha condição de docente de comunicação, não vou fazer o que ensino a não praticar. Vou ater-me a análises culturais e religiosas enquanto estiver nessa função de assessor do ministro Kussumua”, frisou Malavoloneke numa curta reacção via e-mail ao Correio do Sul.

 

Devido a frontalidade das suas análises, Celso Malavoneke tornou-se num polêmico analista político provocando muitas vezes a fúria da classe política, sobretudo a oposição. Até a pouco tempo era colaborador permanente do Semanário Angolense (SA) e estava em vias de ser contratado para o Correio do Sul.

 

Enquanto o executivo ganha mais um assessor a comunicação social perde mais um quadro.

NOTA: Noticia da autoria do Correio do Sul da sua quinta edição que destaca o Presidente José Eduardo dos Santos como a pior figura de 2015. O semanário, não chegou a ser impresso, alegadamente, devido a uma avaria técnica na gráfica Damer.