Lisboa – Um jovem angolano Azeres Cláudio Amões “Didi”, 31 anos de idade, suicidou-se nesta quarta-feira, por volta das 18h30, ao jogar-se do nono andar do edifício “Lara”, na Avenida Hojy Ya Henda, em Luanda. O malogrado é filho do falecido empresário Valentim Amões e de Angélica Chitula.
Fonte: Club-k.net
Perseguição judicial resulta em mortes
“Didi”, é o segundo filho dos seus país. Viveu vários anos nos Estados Unidos da América tendo regressado a Angola em 2009, em consequência da morte do seu pai, Valentim Amões. Desde então a vida dos seus familiares tem sido marcada por tensões e perseguições judiciais.
Nas redes sociais corre um “pre-relatório” informal apresentando como possível causa do suicídio as pressões psicológicas devido a um processo que a Procuradoria do general João Maria de Sousa observa contra alguns herdeiros do falecido Valentim Amões.
O processo está relacionado a uma participação de um irmão do falecido Valentim Amões, de nome Faustino que reclama a partilha da herança daquele. Faustino Amões, que terá entrado em divergência com alguns dos herdeiros de Valentim Amões, é citado como tendo dois magistrados que estariam agindo dentro dos seus interesses.
A Procuradoria Geral da República é citada também como tendo imitido uma ordem de prisão contra Azeres Cláudio para que o mesmo pudesse depor contra a sua irmã mais velha Lídia Capepe Amões.
A ordem de prisão seria extensiva para os dois irmãos, porem foi protelada por efeito de um recurso Extraordinário de Inconstitucionalidade, em que Lídia Capepe Amões havia denunciado perseguições da Procuradoria do general João Maria de Sousa e outros tipos de vinganças como arbitrários impedimentos de saída de Angola. O Tribunal Constitucional (TC) deu razão a Lídia Amões, reconhecendo que a PGR do general Maria de Sousa estava a violar os seus direitos humanos.
*Paulo Alves
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