Lisboa – Deram certas as previsões segundo as quais o recém nomeado governador do BNA, Valter Filipe Duarte da Silva se tornaria num “governador decorativo” com poderes centrados numa terceira pessoa. De acordo com constatações o “poder de decisão” do BNA, deverá estar nas mãos de um economista da Casa Civil, Francisco Cristóvão “Chiquinho” e de um outro colega da Casa Militar que foram recentemente transferidos para o principal banco angolano   como assessores/consultores  do governador.

Fonte: Club-k.net

Banco Central  gerido pela Casa Civil da PR

Francisco Cristóvão “Chiquinho”, que na pratica atuará como “governador sombra” do BNA, é um economista formado pela UAN e com uma pós graduação feita no estrangeiro. Trabalhou no passado,   no gabinete do ex- chefe da Casa Civil, Carlos Feijó na PR e tem a reputação de ser “muito competente”. É ligado a docência e pelas suas mãos passaram quadros da linha do ministro das finanças, Armando Manuel.

 

A sua transferência da Casa Civil da PR para o BNA, foi impulsionada para preencher a ausência de experiência técnica que Valter Filipe denota ter sobre o sector bancário. Valter Filipe, jurista de formação, detém um mestrado sobre direito comercial. Trabalhou como consultor jurídico do BFA, durante três meses, assim que regressou da formação superior em Portugal.

 

Rumores em Luanda, insinuam que a sua nomeação serviu também para “maguar”   o  seu antecessor José Pedro de Morais Júnior (que é um economista com uma vasta experiência e reconhecimento externo) mostrando-lhe que o BNA pode  funcionar nas mãos de um “não economista” e sem a experiência técnica semelhante a sua.