Luanda - O Governo liderdado por José Eduardo dos Santos e o Banco Nacional de Angola (BNA) deram luz verde à fusão do Banco Atlântico e do Banco Millennium Angola, que foi publicamente anunciada em Outubro de 2015 pelo líder do BCP, Nuno Amado.

Fonte: Economico

O novo banco irá chamar-se Millennium Atlântico e vai colocar 33% do seu capital na Bolsa de Luanda. O restante será controlado pelos até agora accionistas do Banco Atlântico e do Millennium Angola.


No Atlântico, o maior accionista é o Interlagos Equity Partners, detentor de 47,5 do capital. No Millenium Angola os principais accionistas são o BCP África, a Sonangol e o Banco Atlântico, com 50,1% e 29,9% e 15% do capital, respectivamente.


Em comunicado, a nova instituição diz que a "decisão de colocação de capital em Bolsa revela uma interpretação adequada dos dois bancos do espírito e da dinâmica que têm marcado os recentes desenvolvimentos no Mercado de Capitais em Angola".


Segundo o mesmo documento, o Millennium Atlântico terá fundos próprios de 800 milhões de dólares "o que permitirá reforçar a capacidade de financiamento às famílias, às empresas e aos projectos estruturantes, que contribuem para o fomento da sustentabilidade da economia angolana".

 

O banco nascido desta fusão, o Millennium Atlântico, passará a ocupar o sexto lugar no ranking de depósitos com uma quota de mercado de 9% e ascenderá a terceira maior instituição financeira de Angola avaliada pelo critério de crédito líquido concedido, com uma quota de 11%.


O maior banco, medido por este indicador, e o Banco de Poupança e Crédito, seguido do Banco Angolano de Investimentos, com quotas de mercado de 30% e 12%, respectivamente.