A medida do governante está expressa no Despacho n.º 449/16,  assinado pelo mesmo cujo conteúdo “Determina que fica condicionado à autorização prévia e expressa do Ministro de Tutela, todo e qualquer pronunciamento institucional nos órgãos de comunicação social, dos membros do Conselho de Administração e demais responsáveis da APIEX-Angola”.

 

 

A APIEX cuja missão é  promover o investimento privado no exterior  é a sucessora da extinta Agencia Nacional de Investimento Privado (ANIP). Após a sua restruturação passou para a tutela do Ministério do Comércio,    a data era dirigido por Rosa Pacavira a quem coube,  na altura, proceder a nomeação dos actuais   membros do seu Conselho de Administração. 

 

 

A conduta de Fiel  Constantino  em adoptar medidas destinadas a impedir que os responsáveis desta agencia façam  pronunciamentos públicos sem antes o consultarem, é vista, em duas perspectivas a saber:  Criar argumentos para desfazer-se de quadros que foram nomeados pela sua antecessora Rosa Pacavira ou adoptar medidas que de prevenção de um ofuscamento a sua imagem.

 

 

O actual PCA da APIEX, António da Silva destacou-se nos últimos dois meses, no exterior do país,  com posições de Estado razão pela qual julga-se que o Ministro ter-se-á se sentido “ofuscado”.