Luanda - A figura do Comandante provincial da policia em Luanda, Joaquim Ribeiro não esta a reunir consenso traduzido no apoio que incentivaria a uma alegada promoção para o posto de Comandante Geral, em substituição de Ambrosio de Lemos a quem se atribui pedido de saída do cargo por questões de saúde. 

A falta de consenso, segundo uma colecta dentro do regime,  é descrita sobretudo pela tendência menos humanista que denota acrescida a apreciações internas, a saber:

- Não é a figura preferida do Ministro Leal Ngongo a quem esta a ser descrito  como preocupado/desapontado com reclamações acerca dos meios de punição/disciplinar “agressivos” de Quim Ribeiro contra elementos da corporação.
- A ventilação de uma provável ascensão é boicotada por antigos estudantes  da escola do Capolo (hoje colocados em lugares destaques colocados na sede do Ministério) repontam-lhe excessivas medidas “violentas” como meio disciplinar usadas no seu tempo de responsável daquela escola de formação.
- Reclamações sobre exoneração no comando provincial de Luanda de agentes, em fase de ascensão conotados a Fernando dias dos Santos “Nando”.
- No lugar de Ambrosio de Lemos, é  preferido para uma futura sucessão, o segundo  comandante para área publica, o comissário Paulo de Almeida. Argumentam que para o actual contexto em que o país  necessita respeito aos direitos humanos, o comissário Paulo de Almeida possui perfil que vai ao encontro dos requisitos, para “desafogar” a imagem do regime.
-  Seu nome é citado na media em Luanda. Facto que mereceu de inicio suspeitas de que se estivesse associada a nome de figuras como Bento Kamganba e Riquinho referenciados, dentro do regime como elementos municiadores da sua auto promoção. 

Por norma, a promoção para comandantes da policia são feitas sobre proposta do Ministro do Interior. A alegada promoção de Joaquim Ribeiro conforme se aventa na media, não foi remetida para apreciação no ministério.

Joaquim Ribeiro tem a reputação de ser um profissional competente (mas peca nas questões humanas), já exerceu a função de Comandante na Província do Namibe, e de Comandante adjunto da Polícia no Huambo. Foi responsável pela escola da policia do Kapolo. Recentemente sobreviveu a dois atentados. Um na mão  dos marginais e outro em circunstancia por se esclarecer.

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Fonte: Club-k.net