Estimados Senhores do Club-K,

Como meio de informação que é, penso que antes de publicar uma notícia que vem pura e simplesmente criar difamação de um cidadão que em nada tem a ver com o assunto e inclusive esta alheio ao que aqui se fala, deviam ter o profissionalismo de verificar as fontes primeiro. Ao agir desta forma não só mancham a reputação de um cidadão íntegro e que muito tem dado ao seu país. Ao agir desta forma, passam a imagem de que o Club K não passa de fomentador de fofocas e cabalas. Penso não ser este o vosso objectivo!!!!

Fonte: Club-k.net

Direito  de  Resposta 

O título que vem publicado, em nada tem a ver com a verdade dos factos. Ninguém foi preso e apenas foi chamada a polícia ao condomínio mencionado, porque fui vítima de um crime de abuso e privação de direitos. Digo fui vítima, eu Nuno Laborinho proprietário de um apartamento neste mesmo Condomínio que tem todas as suas contas em dia e provadas junto da administração do condomínio e da própria policia.
Passo a contar a verdade dos factos:

No dia 19 do corrente, dei início a uma pequena obra no interior do meu apartamento à base de pladur, pinturas e colocação de um ar condicionado. Pelo pequeno barulho que se criou durante a obra, fomos visitamos pelos funcionários do Condominio, a saber o que se passava. Os mesmos entraram para a minha propriedade sem autorização e foram informar ao senhor José Antonio Figueira de Chaves que é o administrador do condomínio e antes fora o Promotor imobiliário deste mesmo condomínio.

O Senhor em causa que se encontra ausente do país de imediato via telefone mandou cortar a Luz e a água da minha propriedade. Fui informado do sucedido e solicitei ao responsável da obra que lá fosse verificar o que se passava. Fui informado que não podia ter luz porque tinha o Condominio em atraso.

No dia seguinte desloquei-me a administração com todos os comprovativos de pagamento e a recepcionista após ter confirmado disse-me que estava tudo em ordem mas que não podia restabelecer a Luz e água porque o seu patrão deu ordens para não o fazer, correndo o risco de ser despedida. Avisei a senhora em causa que isso era crime, uma vez que não havia nada em dívida e que desta forma iria apresentar uma queixa à polícia. A mesma senhora manteve-se fiel ao que já tinha dito. Não tendo outra alternativa fui obrigado a deslocar-me a esquadra Policial de Talatona onde apresentei queixa. Os senhores agentes decidiram deslocar-se ao local para apurar os factos. Foi-lhes informado que as contas estavam todas em dia e que não se iria restabelecer a luz e a água porque o seu patrão não permitia.

A polícia informou que era um direito meu e que devia ser cumprido. Não havendo mudanças na atitude, fomos todos convidados a deslocarmo-nos para a esquadra. A recepcionista do condomínio em conversa telefónica com o seu patrão, foi-lhe informada que iria para a esquadra alguém que iria resolver a situação de imediato. Minutos depois apresentou-se uma senhora que se dizia ser funcionária da Procuradoria Geral da República a ameaçar toda gente inclusive os agentes do SIC e a Procuradora de serviço. Dizendo que se continua-se com o processo iria usar dos seus poderes para proteger o seu amigo Jose Antonio Figueira de Chaves.

Foi-lhe perguntado em que posição a senhora se apresentava, se era advogada do Senhor em causa, e a mesma nada disse continuando com as ameaças desrespeitando todos os agentes. Uma vez acalmados os ânimos e já sem a presença da senhora que se apresentava como defensora do Sr. Chaves, a Procuradora de serviço informou aos funcionários do Condomínio que estavam a incorrer a um crime desnecessário e que deviam restabelecer a água e energia ao apartamento em causa e ordenou que assim fosse feito. Proposta aceite pelos funcionários presentes.


De volta ao Condomínio, os mesmos receberam um telefonema do Sr. Chaves a proibir o restabelecimento da energia e água, alegando que ele manda no Condomínio e não a Procuradora. Sem alternativa, voltei a polícia para informar o que se passava. A polícia voltou ao local para exigir que a ordem da procuradora fosse cumprida. Os funcionários do Condomínio não acataram a ordem da polícia e para agravar a situação voltou a aparecer a senhora que diz trabalhar na Procuradoria Geral ofendendo e distratando os agentes que estavam no local.

Agora eu pergunto, quem abusa do poder aqui???
Será que a polícia e a Procuradora de serviço devem ser desautorizados por um cidadão estrangeiro que dá ordens ao telefone?

Será que este artigo não tem a ver com objectivos políticos?

Porquê a difamação de um cidadão que em nada tem a ver com factos aqui relatados?

Por favor analisem os factos e tirem as vossas ilações.

Melhores cumprimentos,
Nuno Laborinho