Lisboa - O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deu ordens aos seus ministros para não viajarem, nem reunirem com governantes dos 12 países que votaram a favor da resolução contra os colonatos.

Fonte: Observador

Relações cortadas  com os 12 países que votaram resolução contra colonatos

Durante as próximas quatro semanas, os ministros israelitas não poderão viajar para qualquer um dos 12 países que votaram a favor da resolução das Nações Unidas contra os colonatos israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém, nem poderão reunir-se com os governantes dos respetivos países, escreve o El País. A decisão do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciada por um porta-voz diplomata daquele país, surge em jeito de retaliação à votação de sexta-feira.


Assim, e até Donald Trump tomar posse como presidente dos Estados Unidos, as relações de Israel com a Rússia, a França, a Espanha, o Reino Unidos, a China, o Japão, o Egito, o Uruguai, Angola, a Ucrânia, o Senegal e a Nova Zelândia, ficarão suspensas.

 

Este domingo, dia de Natal, o chefe do Executivo israelita convocou os embaixadores de todos os países que votaram a favor da resolução e que têm representação diplomática em território israelita, ou seja, Espanha, Rússia, China, França, Reino Unido, Japão, Ucrânia, Egito, Angola e Uruguai. Citado pelo The New York Times, o governante disse que faria “tudo o que for preciso para que Israel saia ileso desta decisão vergonhosa”.

 

Logo na sexta-feira, o gabinete de Benjamin Netanyahu anunciou que os embaixadores de Israel em países como a Nova Zelândia e o Senegal tinham recebido ordens para regressar a Israel, um sinal de corte de relações entre os países. Israel anunciou ainda que iria aplicar sanções económicas contra estes dois países.