Bruxelas - O colapso do comunismo trouxe o fim das utopias revolucionárias conduzindo de tal maneira à aniquilação das sociedades em si próprias e das pessoas. O socialismo não demonstrou a sua capacidade de combinar o desenvolvimento económico e protecção social. Esta é a causa do declínio dos partidos esquerdinhos na Europa. Mas deixar as únicas leis do mercado, a "mão invisível" regular as relações humanas isto conduiria apenas ao triunfo da lei do mais forte. 
 
A ética da reforma que nós reivindicamos tem que reconciliar liberdade e igualdade, a derreter em um conjunto comum de referências. Aquelas de um liberalismo político e social, uma ideologia da cidadania livre, solidária e responsável. 
 
A cidadania é a dimensão política do ser humano. É tempo de construir a sociedade baseada na plena dimensão política do cidadão de livre exercício dos seus deveres, e de bem como o gozo dos seus direitos. Uma sociedade onde homens e mulheres têm igualdade de direitos e deveres, em plena igualdade e respeito mútuo. 
 
A ideologia reformadora, que dá ao ser humano o acesso à sociedade do conhecimento, permite-lhe exercer plenamente a sua dimensão cívica, bem como a sua capacidade política. 
 
Através da formação e a educação, habilita-lhe e dá-lhe o direito à inteligência em todas as suas formas, em exercício do espírito crítico, a livre expressão do seu pensamento e das suas crenças e proporciona à cada, a oportunidade de desenvolver as suas capacidades. Pela ideologia reformadora, a cidadania é a afirmação do primado da política sobre as únicas  ambições económicas e sociais. 
 
Uma potência pública reformada liberta a cidadania. Durante os séculos precedentes, a organização das nossas sociedades  instrumentalizou o ser humano em colocá-lo acima de tudo, num processo de produção económica e de dependência social.


Hoje, graças aos avanços sociais, na educação e no desenvolvimento da sociedade do conhecimento, apesar do nosso país ter enfrentado uma crise política e educacional importante, o homem tornou-se um cidadão responsável, capaz de tomar uma decisão refletiva sobre o mundo que o rodeia. 


A potência pública, pode e deve portanto, concentrar a sua acção sobre a defesa dos direitos de cidadania. Direito de decisão, direito à educação, direito à saúde, direito à qualidade de vida, direito à segurança e direito à diversidade. 
Ao contrário, hoje o nosso país é dotado num rítmo extremamente estranho que desvaloriza a sua riqueza humana e considerando prioritariamente o estrangeiro outro modo dito cooperante. Isto monstra supostamente que Angola é dirigido pelos estrangeiros. 


A África em geral e Angola em particular, perderam as suas autenticidades, as suas culturas, suas línguas e seus legítimos filhos, por causa de um grupo de covardes, desonestos e continuidores do neocolonialismo ocidental e americano em África. 
 
Angola e o seu povo perderam a dignidade e o sentido de ser por causa da política marxista e impostora conduzida pelo deputado e líder do MPLA José Eduardo dos Diábos. 
 
Quanto a sua logíca, toda missão de poder público exercido pelos diferentes componentes do Estado, deve garantir os direitos dos cidadãos e não penalizá-los. O modelo social que valoriza a responsabilidade é a reconciliação social que é possível se for baseada na vontade de todos de assumir as suas responsabilidades. 
 
A plena e inteira cidadania é inseparável do esforço pessoal. O actual modelo social deve garantir a justa distribuição das riquezas afim de ajudar os mais fracos e permitir a sua emancipação sem desencorajar os mais criativos e os mais empreendedores. 
 
Esta vontade deve conduzir a potência pública a reconhecer o mérito do esforço, quer na escola ou na sociedade. Não se trata de uma transformação em empresas familhares ou de um qualquer clã, mas deve ser considerada um caso comum. Deve tratar equitativamente os seus cidadãos e permitir a cada de valorizar as suas atitudes e o fruto do seu trabalho.


A potência pública deve beneficiar de meios necessários para assegurar o nosso modèlo de vida e segurança social. É preciso tratar as pessoas de uma forma justa e digna para permitir toda a gente de poder desenvolver as suas competências e o gozo do fruto do seu trabalho. Em Angola, estou em dúvida que haja competentes irreversíveis, uma vez que os dirigentes deste país adoptaram a corrupção e  ninguem é capaz de desobedecer ou renunciar a ordem destruidora do rei, por medo de perder o pão. 


Como querem que este país adopta um desenvolvimento positivo, quando os seus dirigentes adoptam a corrupção e a pilhagem sistemática do bem público? 
 
A potência pública deve adoptar um modelo econômico construtivo e criativo. E o poder econômico, não deve ser concentrado entre as mãos de um pequeno grupo de malandrinhos e actores da miséria, que poderão escapar ao controlo democrático e abusar da sua potência ao detrimento de interesse geral. 
 
No quadro das instituições democráticas, a potência pública, tanto a nível nacional ou internacional, deve ser dotada por meios de um controlo e sanção afim de organizar a concorrência

leal e controle ética dos fluxos financeiros. 
 
As normas bancárias, financeiras e fiscais, devem encorajar e proteger a inovação, nomeadamente nas pequenas e médias

empreiteiras vetores de dinamismo económico e do emprego. 
 
Um conjunto comum de valores que é a democracia liberal integre e concilia plenamente as aspirações individuais e as necessidades colectivas. 
 
A cidadania exige um conjunto comum de valores, reforçada pela participação activa dos cidadãos no debate político.


Veja as treize chaves do sistema democrático: 
 
1. A primazia da pessoa humana e a sua dignidade;

2. A igualidade entre homens e mulheres;

3. A igualidade de direitos e de sortes para todos;

4. O respeito de liberdades fondamentais;

5. A responsabilidade;

6. A solidariedade;

7. O trabalho;

8. A liberdade de empreender e de criar;

9. A salvaguarda do ambiente;

10.A livre escolha de modo de vida (família, escola, médico, associação e mídias;

11.A liberdade de pensamento e de expressão;

12.A tolerância e o direito a diferença;

13. A participação activa dos cidadãos no debate público.


Caros compatriotas e amigos de Angola, visitei os cemitérios de Angola nomeadamente (catorze e kamama), mas o que eu lá encontrei, é uma verdadeira carnificina do governo diante do seu povo. 


Finalmente até a data presente existe ainda valas comuns em Angola? Tantos corpos desumanos danificados e trincheirados nas valas comuns situadas dentro da cidade capitalina de Angola (Luanda), o santuário principal do MPLA, cujam os cadáres são marginalizados. Isto é uma verdadeira exterminação de um povo frouxo.
 
O MPDA, quer uma acção política moderna, atentiva à mudanças da sociedade, a reforma permanente do movimento progressista. Todo o cidadão tem o direito de participar, independentemente da sua condição, suas origens e suas convicções. 
 
O Movimento para a Paz e a Democracia em Angola (MPDA), é o movimento do novo cidadão que visa a responder as preocupações cotidianas de cada um.


Bem esta abordagem, o Movimento para a Paz e a Democracia em Angola reafirma os seus princípios do humanismo democrático, a neutralidade do Estado face as necessidades de vida, a separação de poderes legislativo, executivo e judiciária, a garantia dos direitos e deveres dos cidadãos, o pluralismo filosófico e religioso. 
 
Com esta abordagem, o Movimento para a Paz e a Democracia em Angola (MPDA), reafirma os seus princípios do humanismo democrático e da neutralidade do Estado desejável pela maioria.
 
A visão do MPDA para Angola de amanhã. 
 
Massunguna da Silva Pedro 
Presidente do MPDA

  Fonte: MPDA