Lisboa –  Uma alegada ausência de comunicação provocou um clima de mal estar,   entre o ministro da educação Pinda Simão e o Chefe da Casa Militar da PR, general Manuel Vieira Dias Júnior  “Kopelipa”, identificado  como interessado  em “ficar”  com o colégio  Esperança Internacional, vulgo “Colégio Turco” de Luanda.

Fonte: Club-k.net
 
De acordo com esclarecimentos, em Outubro passado e já na sequencia de um despacho presidencial que ordenava ao encerramento do   colégio turco em Luanda,  as autoridades recuaram da sua  decisão  transferindo a  tutela deste empreendimento escolar  para as mãos de um  investidor angolano salvaguardando assim as aulas dos alunos. 
 
 
Na semana passada, aproveitando-se da ausência do general “Kopelipa” que estaria fora do país, o   ministro da educação Pinda Simão decidiu encerrar o colégio numa operação que  resultou  na "detenção" dos seus proprietários   turcos.  
 
 
Tão logo o general “Kopelipa”, chegou ao país interviu   no caso  mandando liberar os cidadãos turcos, Sezai Kara,  Hacer Kara, Edip Senyurek, os promotores do colégio.  Por outro lado, o ministro Pinda Simão foi  insinuado  de ter tomado medidas sem ter  consultado o Chefe da Casa Militar da Presidência da República.  
 
 
O entendimento consolidado   é de que uma vez  que o colégio já havia passado para as mãos de um grupo angolano Oshen -   ligado ao general “Kopelipa”, -  não  havia mais necessidade se ordenar ao seu encerramento  e prender os  proprietários iniciais. 
 
 
O Colégio Esperança Internacional, com instalações no bairro Benfica,   existe em Angola desde 2010. A estrutura possui 12 salas de aulas, três laboratórios, uma sala de primeiros socorros, quatro gabinetes, um refeitório, uma sala de conferência, entre outros compartimentos, e conta com a colaboração de vários   professores nacionais e quatro estrangeiros.
 
 
 
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