Lisboa – Até as primeiras semanas do mês em curso, o  nome do bancário angolano   Mário Abílio Pinheiro Rodrigues Moreira Palhares era apresentado numa lista de individualidades  descritas como as que a reuniam   predicados para se tornar no próximo governador do Banco Nacional de Angola (BNA). Para a sua avaliação foram  avançados   argumentos baseados  na  vasta  experiência em banca   acrescida as fortes  relações externas na alta finança. 
 
Fonte: Club-k.net
 
A sua trajetória profissional teve o ponto alto com a passagem pelo BNA de que foi Vice-governador no inicio da década de noventa, precisamente no período em que o país transitava para o sistema abertura de mercado. Em 1995 passou  a administrador do BNA, nomeado em conselho de ministros.  Porém seria a fevereiro de 1997, que  cessou das funções de administrador -   a seu pedido transitando – virando-se  para o sector privado. Pouco tempo depois, substituiu Aguinaldo Jaime, na presidência do Banco BAI e mais tarde fundou o seu próprio banco, o  BNI de que é PCA. Detém 35,26%   participações no banco FINIBANCO, e em outras instituições financeiras em Portugal e Cabo Verde.
 
 
Nos círculos em que o seu nome é avançado, é aludido que  o  facto de ser uma figura  financeiramente realizada, no plano pessoal,  oferece a sua pessoa, a confiabilidade para organizar o sector em causa.  Por outro lado, não  há ainda  indicadores   a cerca da sua disponibilidade na eventualidade de um convite formal para ser o próximo governador do BNA.
 
 
O BNA é  o banco central e emissor de Angola. A sua actual direção foi nomeado em Março de 2016. Na altura altos funcionários do FMI teriam realizado diligencias no sentido de compreender  as  motivações que levaram o PR,  JES a indicar para tal responsabilidade, Walter Filipe da Silva, um jovem sem experiência profissional na  banca e que até da sua nomeação destacava como analista politico  dos órgãos de comunicação do regime.
 
 
Para suprimir as deficiências na nova direção do BNA, o gabinete presidencial   solicitou inicialmente  a um veterano bancário Sebastiao Bastos Lavrador para assessorar o novo governador. Ao mesmo tempo foi  também despachado para o banco central,  um assessor Francisco Cristóvão “Chiquinho”, oriundo da casa Civil   e  outros quadros  da área econômica do aparelho de segurança.