A informação foi avançada esta semana à imprensa pelo director clínico daquela unidade hospitalar,  Aurélio Dias Inácio. Segundo o mesmo “uma recém nascida da parturiente Florinda Delfina que entrou no dia 14 de Novembro do ano passado, morreu após o parto. A mãe teve alta, contactamos os familiares mas ninguém apareceu”.

 

 

O assunto é do conhecimento das autoridades locais mas até ao momento nada foi feito.  

 

 

“Já informamos a administração municipal de Benguela e os serviços sociais para realização de funerais condigno . No entanto, ainda não fizeram nada”, lamentou o responsável hospitalar acrescentando por outro lado que "nestes casos o hospital realizava os óbitos mas hoje por causa da crise não podemos fazer nada”.

 

 

“O mais grave é que os corpos abandonados reduziram a cinquenta por cento a capacidade da Morgue", concluiu o médico.

 

 

Não obstante a crise, vale lembrar que há poucos semanas, o primeiro secretario do MPLA e governador provincial de Benguela, Isaac Maria dos Anjos prometeu a construção de um cemitério, para a população, numa área de 20 hectares, caso o partido que sustenta o regime saia vitorioso nas próximas eleições gerais. 

 

 

MPLA promete construir cemitério para população