Washington  -  Desde que o esposo foi anunciado candidato a Presidência a República pelo MPLA, a deputada   Ana Afonso Dias Lourenço tem sido frequentemente interpelada na Assembleia Nacional por uma corrente da ala feminista do partido que a abordam ou se insinuam a si.

 

 

 

Em ocasiões recentes,   deputadas do MPLA, da corrente   de   Francisca do Espirito Santos, e Exalgina Reneé Vicente Olavo Gambôa foram vista a aborda-la com frequência  e a estar mais próximo dela. De acordo com discrições  prestadas  ao Club-K, quando  terminam as sessões parlamentares às senhoras do MPLA,  fazem-lhe cerco de veneração,  algo que não acontecia.

 

 

Ana Afonso Dias Lourenço que é dada como reservada tem também recebido inúmeros pedidos para encontros ou jantar por parte das suas colegas de partido. Declina alguns, mais recentemente abriu uma exceção acedendo a um convite da Secretaria de Estado para as relações exteriores,  Maria Ângela Teixeira de Alva Sequeira Bragança para um jantar,  num restaurante em Luanda.

 

 

O cerco de pedidos, em torno da candidata a futura primeira Dama tem transportado,  além fronteira.  Há cerca de duas semanas durante a uma escala que efectuou em Lisboa, quando viajava para Washington, na companhia do esposo, a deputada,   manifestou indisponibilidade a um pedido do  embaixador  de Angola em Lisboa, José Marcos Barrica que pretendia ser recebido por ela, numa das salas do Hotel Ritz, onde a mesma se hospedou.
O diplomata angolano é dado como fazendo gosto de vir a ser nomeado governador provincial de Cabinda, no próximo governo, caso as eleições sejam ganhas pelo MPLA.

 

 

As desmarcações que tem feito aos pedidos ou/e convites, são destinas a não  comprometer  promessas eleitorais do  esposo João Gonçalves Lourenço em combater o “compadrio” ou a “cunha” que se instalou em Angola, durante a governação do MPLA. 

 

 

Em finais do ano passado, o casal  Lourenço  já teve um constrangimento com a nomeação de uma filha, Cristina Giovanna Dias Lourenço para  um cargo de responsabilidade no ministério das finanças. A jovem regressou a pouco da Inglaterra, onde se formou com distinção pela “Economic School of London”. Porém, ao regressar ao país, foi logo nomeada (mesmo sem experiência) para o  cargo de   Directora Geral-Adjunta da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos de financiamento externo, num acto interpretado como agrado por parte do titular das finanças, Augusto Archer Mangueira.