Washington – Altos funcionários do departamento de Estado norte americano manifestam em meios competentes terem ficado com um a boa impressão do discurso de combate a corrupção e ao terrorismo que o ministro da Defesa Nacional de Angola, João Gonçalves Lourenço expressou com os seus interlocutores, na sua última passagem oficial por Washington.
Fonte: Club-k.net
Alegam que sentiram “sinceridade” nas suas palavras
As autoridades americanas alegam que sentiram “sinceridade” nas suas palavras, critério que o pode tornar num parceiro pragmático, caso for eleito para a Presidência da República de Angola, nas eleições de 23 de Agosto.
Angola e os EUA tem relações desde 1993. Porém, durante este período, o Presidente José Eduardo dos Santos revelou-se um parceiro reservado. Já as organizações da sociedade civil americana, o tem colocado, no mesmo cabaz que Roberto Mugabe, e apresentados como maus exemplos nas questões de respeito a democracia e aos direitos humanos.
Desde 2015, os dois países manifestaram aprofundar as relações diplomáticas com a promessa de constituírem o acordo para a uma parceria estratégica. Luanda condicionou o avanço do processo alegando que só aceitariam caso o Presidente José Eduardo dos Santos fosse recebido pelo seu então homologo Barack Obama, em Washington.
Por critérios, os presidentes norte americanos são desencorajados a receber ou efectuar visitas de Estado a países de regimes ditatoriais ou que cujo os seus lideres tem problemas de violação dos direitos humanos e outras praticas de repressão contra os seus cidadãos. A partir de Maio de 2012, o regime angolano ficou mal visto mundialmente por ter executado dois activistas Alves Kamulingue e Isaias Cassule.
A impressão menos boas da sociedade americana para com Luanda, agravou-se depois de em Junho de 2015, um grupo de 15 jovens ativistas terem sido presos, maltratados nas cadeias de Luanda, e julgados sob a falsa acusação de planearem um assassinato e golpe de Estado contra o Presidente JES.
É em função deste antecedente que os funcionários do Departamento de Estado, que se avistaram com João Gonçalves Lourenço ficaram com boa impressão do mesmo, traduzida na garantia de que possa vir a ser um parceiro diferente às praticas de liderança de José Eduardo dos Santos.