De acordo com factos verificados, o numero de paginas com  anuncios ou  publicidades nos referidos semanários reduziu de 12  para duas paginas. A redução é associada as novas normas de instituições como a UNITEL, Bancos (BIC) e outras que se recusam fazer publicidades nestes mesmos semanários sob pretexto de “não estarem superiormente autorizados a faze-lo”. Porém, o “Novo Jornal” e “O Pais” com fama de pertencerem ou estarem próximos a figuras do regime, denotam o oposto.

Dois semanários, o “Independente” e “Factual” tidos como patrocinados pelo General “Kopelipa” dão-se mesmo ao luxo de publicar ou imprimir as suas edições a cores (os custos são redrobados).  No ver de observadores “in loco”, a impressão a cores destes dois jornais  não se justifica tendo em conta que a saída das referidas publicações não é frequente, aos fins de semanas. O facto reforça  a tese de que tem outros interesses “especificados” por detras. Em algumas situações como o é o caso do “O Independente” sai as ruas,  mas necessariamente quando há matérias para atacar a figura do DG do Folha8, William Tonet, razão pela qual diz-se em Luanda que o mesmo jornal (com fama de ser afecto a elementos da segurança) surgiu para “simplesmente” combater ou contrapor o folha8.

As reacções com base nos mesmos  factos ou por imposição da “política de enfraquecimento” é sentida atraves da fuga ou aliciamento feito aos quadros/jornalistas que se mudam para  órgãos do Estado ou aos próximos a figuras do regime.

Foi também notada que a Dammar, uma sofisticada gráfica cujo dono diz-se ser o General “Kopelipa” rejeita imprimir estes mesmos  Semanários locais dando exclusividade apenas ao “Jornal A Bola” de Portugal.

Leituras feitas em meios localizados convergem nas insinuações segundo a qual o regime quer apenas uma imprensa privada favorável a si.  Diz-se que é  do interesse do regime  vender  ao mundo a imagem de que permite a imprensa livre como indicador para testar o nível de democracia. Nesses meios, dão o exemplo das políticas do Gabão, onde a oposição e a média privada faziam parte do clientelismo do falecido presidente Omar Bongo ou seja pertenciam ao finado.

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Fonte: Club-k.net