Lisboa - A Aliança Nacional Patriótica (APN), de Quintino de Moreira teme que o MPLA não honre promessas feitas de que lhe fariam entrar para a Assembleia Nacional com a “eleição” de um deputado. Os receios, segundo fonte próxima ao assunto, está no facto de a APN notar que o vazamento de resultados eleitorais possam dificultar a empresa as INDRA e SINFIC contratadas pela CNE, em alterar os resultados finais das eleições.
Fonte: Club-k.net
APN teme que MPLA não consiga cumprir promessa
No decurso do presente ano, a APN manteve negociações com o MPLA, registrando discordância entre as duas partes quanto ao numero de deputados que seriam revertidos para o partido de Quintino de Moreira. O MPLA garantiu que daria um deputado a APN, contrariando a vontade deste partido que solicitava a consideração do partido no poder no sentido de lhe “darem” três deputados alegando que fazia gosto de formar uma bancada parlamentar.
Em troca a APN recebeu apoio politico e promessas de exploração de uma mina na província de Malanje cujo dossiê o líder Quintino de Moreira confiou a um dirigente partidário Teka Ntu, que na véspera da campanha realizou uma digressão ao Brasil para contatos com futuros parceiros.
A APN tem a reputação de ter sido criada para desacreditar a oposição em Angola. Dentro da oposição politica angolana, há sensibilidades que acreditam que o regime tenha criado a Aliança Patriótica Nacional para em caso de uma eventual fraude eleitoral, conduzida pela empresa INDRA, justificarem que a UNITA perdeu votos porque os seus militantes votaram por engando na APN, que tem as cores da bandeira semelhante a sua.
O apoio institucional mais visível que a APN teve partiu do Presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira que permitiu-lhe registrar-se com uma bandeira semelhantes com as cores da UNITA em violação a lei dos partidos políticos. Foi lhe também permitida registar-se com um símbolo (imbomdeiro) retirado da bandeira do extinto partido Frente para Democracia (FpD). A lei dos partidos políticos proibi também o uso de símbolos e bandeiras de partidos extintos.
A campanha eleitoral da APN foi mandatada por um quadro da JMPLA, Edson Antônio Francisco, que se encontra a fazer um mestrado em ciências politicas pela Universidade de Aveiro, em Portugal e que foi chamado a Luanda pelo partido no poder para assessorar a formação politica de Quintino de Moreira.
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