Luanda – O caso que acontece no Tribunal Provincial de Luanda - Palácio de Justiça de Kilamba Kiaxi, 13ª Secção da Sala dos Crimes Comuns, encontra-se sob suspeição de várias irregularidades verificadas na instrução processual pelas autoridades do SIC, entretanto, curiosamente, o juiz da causa dá indícios também de enveredar pelo mesmo caminho, mas o trio conceituado de advogados da defesa, liderados por Bruce Filipe faz de tudo para inverter o quadro.

Fonte: Club-k.net

O mediático julgamento dos supostos raptadores do presidente da Associação Norte da Igreja Adventista do 7º Dia, pastor Daniel Cem, apresenta indícios de viciado já a partir da fase de instrução processual.

É que, além de alguns fiéis da referida igreja alegarem que o pastor Daniel Cem terá simulado o próprio rapto para garantir uma reforma de mais de 100 milhões de kwanzas, isto é, com base em pagamento do seu próprio resgate.

Esta teoria é sustentada em função as várias congruências existentes ao longo do processo do resgate, uma vez que a família do pastor diz que dos cem milhões do exigido do resgate pagaram 30 milhões, mas curiosamente, sem o conhecimento da polícia que já estava alçada dos raptadores que inicialmente não eram os agora réus.

Outrossim, semanas antes do início do julgamento, os pastores estrangeiros, Burn Sibanda e Passmore Hachalinga que também eram arguidos, de forma estranha simplesmente deixaram de o ser.

Ao longo do julgamento vão acontecendo situações que colocam em causa a idoneidade daquele tribunal, pois recordamos que na última sessão onde os réus permaneceram de pé mais de três horas, sublinha-se, numa sala sem energia, ar condicionado e como se não bastasse sem direito para irem a casa de banho ou beber água, isto como se já tivessem sido julgados e condenados.

Em função desta situação um dos arguidos caiu de forma desampara e só não aconteceu o pior porque teve a pronta ajuda dos outros arguidos que o socorreram de imediato. O trio de advogados “milagreiro” os réus sentindo-se já condenados por antecipação abandonaram os seus defensores inicial e recorreram aos préstimos dos maiores advogados da actualidade no país no caso Bruce Filipe, especialista em direito privado/judiciário, Benja Satula, um dos maiores Mestre em Ciências Jurídico-Criminais em Angola e o não menos conhecido Vicente Pongolola.

Este trio de advogados estão a ser vistos como os verdadeiro pelos pastores acusados de rapto como os verdadeiros anjo para os ilibar de uma iminente condenação já viciada desde o início. Tão logo pegaram o processo os respectivos advogados bem liderados por Bruce Filipe já deram uma revira volta ao processo.