Lisboa - O Presidente da República, João Lourenço e o secretariado do Bureau Politico do MPLA, estão em posição opostas quanto a preferencia para preencher a vaga de Procurador Geral da República. O Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, propôs três nomes na qual o PR, deverá escolher um. Eles são Hélder Fernando Pitta Groz, actual vice-PGR para a esfera militar, procurador das FAA; Luís de Assunção Pedro da Mota Liz, actual Procurador Geral adjunto da República e Pascoal Antônio Joaquim, actual Procurador Geral Adjunto da República.
Fonte: Club-k.net

Por sua vez, uma ala do secretariado do Bureau Politico do MPLA, conotada a João Martins “Jú” e Carlos Feijó manifesta apego pela candidatura do general Hélder Fernando Pitta Groz, que é também a aposta do PGR cessante João Maria Moreira de Sousa.
A terceira aposta, o procurador Pascoal Antônio Joaquim fontes é visto como estando fora de hipótese. Foi no passado procurador provincial de Cabinda, e há versões de que a sua promoção em 2016 como PGR adjunto, terá sido um acto de reconhecimento pelo “seu trabalho de intolerância contra a extinta associação cívica Mpalabanda e de ter conseguido silenciar os dissidentes civis no enclave Cabinda.”
A candidatura de Pascoal Joaquim Fontes tem sido prejudicada pelo seu antecedente menos bom no enclave com destaque a ordenação de detenção de padres como Raúl Tati, e outros no enclave.