Lisboa - Na sequencia da participação da deputada Tchizé dos Santos num seminário sobre corrupção promovido esta semana pela bancada parlamentar do MPLA, em que a mesma negou a existência de nepotismo em Angola, dando exemplo de dividas do Estado para com a sua empresa de construção CEOP, o Club-K trás público exemplos de trafico de influencia que evidenciam como a dada altura a filha do ex-presidente chegou a “comandar” indirectamente o ministério da construção.
Fonte: Club-k.net
Empresa do seu sócio recebeu USD 6 milhões sem fazer nada

Com a nomeação de Waldemar Pires Alexandre, o Ministério da construção passou a estar sob o “comando” indirecto de Tchizé dos Santos razão pela qual as suas empresas recebiam obras sem passar por concurso público.
Foi também durante este período que Tchizé dos Santos tinha o comando do ministério da construção que a Cotecma, uma suposta empresa de solução informática conotada ao seu sócio Ivan Leite Morais ofereceu-se para instalar um programa informático nos computadores daquele órgão do governo. O ministério da construção pagou cerca de seis milhões de dólares pelo programa informático, que em mercados normais, o produto custaria menos de 200 mil dólares. Entretanto, a Cotecma recebeu as verbas do governo mas nunca instalou o programa informático nos computadores do ministério.
Tchizé dos Santos nunca foi vista a enveredar esforços para encorajar a empresa ligada ao seu amigo a devolver os fundos do Estado pelo trabalho que nunca foi feito. Fontes familiarizada ao assunto, fizeram recordar ao Club-K, que da mesma maneira que Tchizé dos Santos reclamou esta semana no seminário contra a corrupção, que nunca foi paga pela construção da suposta ponte na província do Namibe, o Estado angolano também sente se profundamente dorido pela perda “irreparável” dos seis milhões de dólares dos seus cofres.
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