Lisboa - Os serviços de inteligência externa (SIE)  não estão em condições de ter em mãos dados dos elementos da segurança norte americana que fazem parte da comitiva da  Secretaria de Estado norte americana, Hilary Clinton que chega a Luanda no próximo domingo. Um dos recursos possíveis para obtenção desses dados seria através dos serviços de migração (SME) que é a entidade que deveria receber oficialmente  os dados ou pedidos de vistos dos elementos.

Chegaram a Luanda discretamente

O departamento de Estado norte americano, “baralhou” os serviços de inteligência angolana. Em momento algum solicitaram de forma aberta ou  oficial a Embaixada de Angola em Washington pedidos de visto para os elementos da comitiva. Na Capital americana, os EUA interagem com as autoridades angolanas através do conhecido “Desk Angola” do Bureau Africa Austral. Faz parte do mesmo uma alta funcionaria, Mrs Maya que é a dirigente que põem a par as entidades diplomáticas angolanas em Washington. Desde 1 de Agosto chegaram discretamente a Luanda parte do grupo de avanço que prepara “in loco” a chegada de Hillary Clinton  sem que o “desk angolano” tivesse  informado aos elementos do  "Chefe de centro" do SIE em DC.

 Hillary Clinton  vêem, num avião airforce, acompanhada de uma comitiva de cerca de 100 elementos; de entre eles, 60 pertencem aos serviços de segurança estando alguns  ligados a base do Africom em Esturgard, na Alemanha. Num recente “briefings” de apreciação/analises levantou-se a hipótese de que muito dos mesmos terão aplicado ou feito os seus pedidos de vistos, de forma isolada e com meses de antecedência, em países na Europa com realce a Alemanha.

A segunda figura da delegação norte americana é Johnnie Carson, o Sub-Secretário de Estado americano para Assuntos Africanos. A delegação trás também peritos de comunicações, defesa/marines. A Secretaria de Estado terá mesmo uma audiência com o Ministro da Defesa Kundy Paihama.

Será objecto de analise  no encontro com JES, questões sobre o embargo das sanções com  Cuba. Os Estados Unidos estão interessados, no levantamento porem com algumas condições que darão a conhecer o seu ponto de vista as autoridades angolanas que agora funcionam como intermediário. A recente vinda de Raul Castro a Luanda esta relacionada ao tema.

Fonte: Club-k.net