Lisboa – Observadores com apurado senso de analise, identificam alguma descoordenação na forma como as agendas presidências estão a ser programas. As atenções intensificaram se depois de pequenos detalhes constatados nas últimas deslocações que o Presidente João Lourenço efectuou a França e a Bélgica.

Fonte: Club-k.net

O Presidente regressou esta terça-feira, a França (Estrasburgo), onde vai discursar na Sessão Plenária do Parlamento Europeu, depois de ter estado neste país, no  mês passado. Segundo, fizeram notar, ao Club-K, era desnecessário que fizessem o Chefe de Estado se deslocar num espaço de um mês  ao mesmo país, no estrangeiro. No próximo mês, de Agosto, o PR angolano viaja novamente a Europa para uma visita a Alemanha prevista para os dias 23 e 24. Tais deslocações consecutivas, ao espaço schengen, segundo observam revela alguma desatenção dos responsáveis pela preparação da  sua agenda de trabalho.

 

Donald Trump e outros estadistas mundiais, por exemplo, tem as suas agendas já “fechadas”, até os próximos 10 meses. O Primeiro-ministro português, Antônio Costa tem programado desde o ano passado uma viagem a Angola. Ainda não tem data exacta porque o seu protocolo esta a tentar fazer com que numa única viagem ele passe por Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Angola.

 

No caso de Angola, os responsáveis da elaboração da agenda presidencial deveriam fazer coincidir as três deslocações do Presidente, num só momento, tendo em conta aos custos e esforços exigidos. Já na vez passado, a deslocação do Presidente João Lourenço custou “milhões” aos cofres de Estado a contar com o custo do avião fretado (70 mil euros por hora)

 

Ao regressar, estes dias a Bruxelas, o PR volta a causar outros gastos desnecessários, uma vez que no próximo mês regressa ao espaço Schengen, para uma visita de dois dias a Alemanha.

 

Um outro sinal de descoordenação da agenda presidencial aconteceu quando, no mês passado, se preparava para ir a Bruxelas, na qual “insiders” atribuem culpas ao embaixador angolano neste país, George Chicoty. 

 

Segundo apurou o Club-K, depois de regressado de paris, era previsto o Presidente  viajar a Bruxelas para cumprir com a sua agenda de Estado. Isto não aconteceu, de imediato ,  porque   George Chicoty que deveria acompanha-lo estava em Luanda, para o casamento de uma sobrinha. O Presidente João Lourenço - para não entrar na Bélgica – vindo da cidade de Toulouse , França, viu-se forçado a fazer um compasso de espera, retirando se para Espanha, naquilo que a imprensa deste país descreveu como uma "visita privada e no meio de um grande mistério sobre a sua agenda".