Lisboa – Welwitschea dos Santos “Tchizé”, reagiu a um comunicado da Platina Line, revista que não lhe reconhece autoridade para vender 49% de participações que reclama deter. Contudo, para defender a sua honra, a deputada sentiu-se forçada a divulgar documentos de confidencialidade atestando que pagou, em 2016, o equivalente a 500 mil dólares para compra de ações neste negócio.
Fonte: Club-k.net
Exige que lhe devolvam o dinheiro com juros
Diante de um fogo cruzado, de trocas de acusações, o fundador da Platina Line, Sarchel Necisio insurgiu sobre a quebra de confidencialidade por parte da sócia. Em reação, Tchizé defendeu-se dizendo que “quanto ao rompimento da clausula de confidencialidade, apenas tenho a dizer que ninguém vai preso por repor a verdade em defesa da honra, mas calunia e difamação dão cadeia em Angola”.
No seu ponto de vista, “A Platina Line deveria agora ter a coragem de públicar o direito de resposta, ou a veracidade dos factos como manda a lei, lá no mesmo lugar onde me difamou”
Exige mudança do nome da marca
Ao sentir-se supostamente blasfemada, Tchizé exige agora dos seus sócios que mudem o nome da marca Platina Line, conforme fez saber na troca de palavras com o responsável da revista.
“Se quer ficar com o portal só para si, terá de mudar o nome. Pois a marca Platina Line foi alienada em 49%. Comprei o mais importante. A MARCA. Podes servir coca-cola numa garrafa, mas se venderes a marca vais ter que chamar “outra coisa cola” e ninguém saberá o que é”.
Tchizé dos Santos adianta que já tem pessoas a tratarem do assunto da venda da marca e segundo faz saber ao não chegarem a acordo, “o pior que poderia acontecer seria uma providência cautelar para impedir a utilização da Marca em questão, enquanto não se resolve o caso, o que implicaria a retirada do portal do ar”.
“São situações que podem ser evitadas, pois até já há dois compradores interessados. Prontos a pagar e tomar posse dos seus 49%”, disse avançando com duas alternativas que seriam “Ou devolve o dinheiro com juros, ou deixa vender o activo cujo valor recebeu conscientemente recebeu e gastou”
A deputada/empresaria voltou a esclarecer que “Foi comprada por mim 49% da marca platina Line, tendo a empresa Platina Line ficado com 51% da mesma. Instrui os meus gestores para vender este activo e também já apareceu cliente. O resto deixemos os gestores tratarem. Creio que não vale a pena continuar a tratar este assunto. Que tudo se resolva. Somos todos Camaradas e eu aprendi muito bem com JES a capacidade de perdoar. Aqui ninguém quer o mal de ninguém”.