Lisboa – A Procuradoria Geral da República recusou um pedido do empresário suíço/angolano Jean-Claude Bastos de Morais para poder viajar para Suíça, a fim de tratar assuntos sobre as suas empresas na qual alega que só podem ser tratados naquele país com a sua presença.
Fonte: Club-k.net
Investigado por burlar USD três bilhões do Fundo Soberano
Jean-Claude Bastos de Morais (principal testa de ferro de Zenú dos Santos), tem estado a responder junto a justiça angolana na qual pesam sobre si, acusações de praticas de corrupção, abuso de confiança e o descaminho de 3 bilhões de dólares pertencente ao Fundo Soberano de Angola, órgão que ele geria através da sua empresa 'Quantum Global Group'.
Desde que iniciaram as investigações sobre este caso, Jean Claude Bastos de Morais ficou mantido sob termo de identidade e residência, e impedido de viajar para fora de Angola. As autoridades retiraram lhe também os dois passaportes (angolano e o suíço) como medida preventiva de uma eventual fuga.
Nesta terça-feira (24), ele foi ouvido por muitas horas (até ao fim da tarde), na procuradoria angolana, em Luanda, gerando suspeitas de que te tivessem já decretado a ordem de prisão contra sua pessoa.
A semana passada a newsletter África Monitor Inteligence revelou que o actual PGR Hélder Pitra Gros acedeu a um encontro em Lisboa, com um amigo em comum com Jean-Claude de Morais Bastos - Adriano de Carvalho, PCA do Kwanza Invest. Este intercedeu a favor de Jean Claude, mas o PGR afirmou não poder interceder no processo.