Lisboa - O general Mário António de Sequeira e Carvalho, dirigente senior do Bureau Político do MPLA, revela-se decidido em avançar com uma providencia cautelar contra o seu “testa de ferro”, Antônio Morais da Costa, que estará intrincado em alegadas deslealdade envolvendo a JIMBUKU, casa de câmbio que ambos partilham interesses.
Fonte: Club-k.net
No mês passado, este general na reforma viu o seu nome a ser associado, a JIMBUKU quando surgiram denuncias de que esta casa de câmbio, foi favorecida pelo BNA com a venda directa de Euros 3. 150 000 (três milhões , cento e cinquenta mil euros ). A venda dos euros, aconteceu numa altura em que o BNA estava há meses sem realizar leilões e teria irritado a Associação das Casas de Câmbio de Angola (ACCA), levantando suspeitas de que a JIMBUKU poderia ter sido favorecida por ter como acionista um membro do Bureau Político do MPLA.
Mário António tentou, em vão contactar, o seu “testa de ferro” e PCA da JIMBUKU, Antônio Morais da Costa, para esclarecimento mas este, até certa altura, não atendia as chamadas telefônicas do seu sócio.
A JIMBUKU, esta sediada no município do Lobito, província de Benguela. Depois de terem sido favorecidos pelo BNA, não tardou e surgiram denuncias de que esta casa de câmbio havia usado kwanzas emprestados pelo Banco SOL, para a operação da compra dos Euros 3. 150 000 (três milhões , cento e cinquenta mil euros). O PCA do Banco SOL, Coutinho Nobre Miguel é muito próximo ao diretor-geral da JIMBUKU, Antônio Morais da Costa, e dado como estando representado nesta casa de cambio por via de um assistente de sua confiança, Edgar Mawete Manuel José.
Especialistas do sector financeiro, contactados pelo Club-K, alegam que ao confirmar-se estas denúncias, os gestores da JIMBUKO podem ser investigados pela PGR, por suspeitas de branqueamento de capitais, uma vez que a lei sobre as instituições financeiras proíbe as casas de câmbios de comprarem divisas do BNA com recurso a dinheiros emprestados de bancos comerciais.
A situação agravou-se ainda com denuncias vindas de clientes alegando terem comprado euros na JIMBUKO, ao cambio, semelhante ao da rua. Segundo, explicações o cliente, em momento de aflição, compra as divisas ao cambio do mercado paralelo, mas lhe é, acertadamente, dado um recibo correspondente ao cambio oficial estabelecido por esta agencia retalhista.
Nesta operação, a JIMBUKO recupera os Kwanzas creditados pelo Banco SOL, e em pouco tempo consegue lucros de 50% das vendas dos três milhões , cento e cinquenta mil euros.
Terão sido irregularidades desta natureza que têm encorajado ao general Mário António a avançar com uma providencia cautelar de forma a salvaguardar a sua imagem das ações do seu “testa de ferro”, Antônio Morais da Costa.