Luanda - A visita da Secretaria de Estado norte Americana  a Angola  foi internamente considerada positiva. O seu discurso  agradou as autoridades. Porem, durante a visita fora anotados os seguintes pontos  curiosos.

1-  Apreciações em meios   “habilitados”, dentro do regime, receiam que o “final report trip” (relatório interno) de  Hillary Clinton venha ser o oposto daquilo que as autoridades angolanas aguardam.. o receio é sustentado pelas seguintes observações:
a) Em privado, um  identificado elemento da comitiva americana  referiu literalmente que Angola  é um gigante de pé de barros
b) Na sua peça jornalística, uma repórter do Jornal Wall Street diz que apesar de Angola ser uma economia emergente, os relatórios indicam que o partido no poder terá ganho as eleições fazendo recurso a intimidação aos eleitores mas o governo tem negado tais acusações.

- Na audiência com concedida por JES, foi garantida a  Secretaria de Estado que as mesmas devem se realizar “em breve”.

- A oposição e a sociedade civil angolana não sente-se “derrotada” com o discurso de Hillary Clinton. Levaram em conta ao facto de a dirigente ter focado os três pontos a saber:
a ) direitos humanos,
b) fiscalização do parlamento
c) marcação da data das eleições no privado com JES

- A Embaixada americana em Luanda por alegadas interferências do  regime recusou inserir no  programa de Hillary Clinton  uma audiência  com Isaias Samakuva, prometeram que quando este  for a Washington terá um encontro de “alto nível”.  

- Estava prevista na agenda de H Clinton um e único exclusivo com a Radio Eclesia

- As perguntas feitas pelos jornalistas angolanos a Hillary Clinton foram antes remetidas a uma aprovação “superior”.

- Recusou falar aos jornalistas  quando a saida da audiência com JES

- Em Luanda, H Clinton ficou  hospedada no hotel tropico. As cerimônias protocolares foram realizadas na cidade alta, antes eram nas instalações do MIREX que encontra se em obras de restauração.

- H Clinton avistou-se, em privado, com altos  funcionários da embaixada norte americana em Luanda (50 diplomatas americanos e 135 funcionários angolanos)

- Foram postos nas ruas de Luanda, uma unidade de militares durante ao fim de semana. (maianga, Rua da Samba, arredores da embaixada norte America e etc)

- Hillary trouxe a sua própria segurança. Os arranjos das movimentações não  eram postas em marcha sem o conhecimento de um  oficial de segurança americana,  Keith Larochelle.

Fonte: Club-k.net