Lisboa - Esta cada vez mais nítida,  as evidencias que dão suporte a versões segundo a qual o circulo de Tchizé dos Santos nutre um sentimento avesso em relação a TV Zimbo, a única  estação privada de televisão conotada a elementos do circulo presidencial entre outros acionistas como Isabel dos Santos.

O sinal mais recente esta explanado numa entrevista feita pela sua  Revista CARAS (edição 244), a um apresentador da TV Zimbo, Armindo Laureano. De acordo com observações atentas na peça/entrevista escrita por uma jornalista Kinna Muanawassa, sente-se que evitou propositadamente citar o nome da TV Zimbo na referida matéria. Eis dois exemplos/trechos de parágrafos:

- “Um mês após a sua participação num concurso de televisão, foi convidado para fazer de um projecto novo que esta no ar há quatro meses” (K Muanawassa)

- “Na realidade, nunca me passou pela cabeça fazer televisão, quanto mais pertencer ao primeiro canal de televisão privada em Angola” (A Laureano)

Tais reserva são ainda sentidas na entrevista que um elemento do grupo de teatro Tuneza fez a Radio Eclésia quando abandonaram o contrato que tinha com a Semba, empresa ligada a Tchizé dos Santos. No depoimento dos Tunezas aludiam que foram alvos de pressão porque lhes era dada entender que sofreriam represálias por abandonarem o acordo com a empresa ligada a Tchizé dos Santos rumo a TV Zimbo. No entender dos obserrvadores era um sinal claro da existência de reservas entre o circulo da deputada contra aquela televisão privada angolana.


De realçar que em posições publicas, Tchizé dos Santos já reagiu certa vez sobre a fuga de profissionais/jornalistas para esses  “novos grupos dominantes” da comunicação social (em referencia a TV Zimbo e ao grupo Media Nova).  Não ha certeza de que se estaria a  referi propriamente a duas reportes que largaram a sua Revista CARAS, paralela ao aliciamento de um brilhante fotografo Lito Moco  que foi para o “O Pais”,  Jornal afecto ao grupo da TV “rival”.

Fonte: Club-k.net