Luanda - Jorge Gaudens Pontes, arrolado no processo 500 milhões USD pela PGR por alegadamente ter planeado apropriar-se de valores monetários do Estado, submeteu ao conselho fiscal do Banco Mais uma carta a renunciar ao cargo de PCA que exercia na instituição, revelou a administração do banco numa nota enviada ao Expansão.

Fonte: Expansão

Segundo o banco, Jorge Gaudens alegou "razões pessoais" na carta de renúncia que dirigiu ao Conselho fiscal e ao BNA , estando o Conselho de Administração, neste momento, sob presidência do administrador executivo Filipe Lemos Inácio", refere a instituição numa nota onde respondia a um pedido de esclarecimentos sobre questões relacionadas com a idoneidade do então PCA.

 

O número um do artigo nº. 31 da Lei de Base das Instituições Financeiras estabelece que "os membros dos órgãos de administração e fiscalização, bem como as pessoas que nelas exerçam cargos de direcção, gerência, chefia ou similares, devem observar critérios de idoneidade e disponibilidade que dêem garantias de gestão sã e prudente da instituição financeira bancária, tendo em vista, de modo particular, a segurança dos fundos confiados à instituição".