Lisboa – A Procuradoria Geral da República junto ao Tribunal Provincial do Uíge, ordenou, na sexta-feira (5), a soltura do antigo governador Provincial, Lázaro Xixima que havido sido detido, em meados da semana passada,  junto com 15 docentes que lecionam na Universidade Kimpa Vita.  Os detidos foram acusados de “pratica de falsificação de documento concorrendo com o exercício legal da profissão”.

Fonte: Club-k.net

Ativistas locais falam em “falsa acusação” contra  Lázaro Xixima

Lázaro Xixima, foi bolseiro angolano na Bulgária, país onde concluiu a formação superior. Ao contrario dos seus primos (João e Pedro Teta) serem quadros de referencia no MPLA, Xixima, aderiu a UNITA, partido este que, indicou o seu nome para governador provincial do Uíge (2002 - 2004), no quadro do então Governo de Reconciliação Nacional (GURN). Desde que desligou-se dos holofotes da politica, Lázaro Xixima passou a dedicar-se a docência leccionando na Universidade Kimpa Vita, localizada nesta província.

 

Para além de Lázaro Xixima, a PGR, soltou outros três docentes da mesma Universidade. Os restantes que terão se formado no antigo Zaire continuam detidos pela suspeita dos seus certificados causarem duvidas.

 

Nas redes sociais o activista Sebastião Kupessa Muana é de opinião que a procuradoria, deveria, fazer um pedido de desculpa a Lázaro Xixima. “Ele Foi humilhado, acusado de falsificar o seu certificado universitário, o que é falso, agora mandam o soltar sem pedirem desculpas?”, interrogou-se  o ativista.