Luanda - Um grupo de empresas situadas na China e em Luanda denunciam um esquema fraudulento de venda de vistos feitos por funcionários dos consulados de Angola na republica da China.
*Pedro Dias
Fonte: Club-k.net
De acordo com a denúncia, funcionários diplomáticos são dos principais beneficiários ao receber dividendos do esquema de Guangzhou e Hong kong, desta forma, tem ignorado os constantes alertas de pessoas ligadas ao processo sobre os esquemas de venda de vistos dentro do consulado de Guangzhou e Hong Kong.
O esquema em Guangzhou é liderado por funcionário, que recebe os passaportes em casa e dá entrada dos mesmos pela porta de trás. Funcionários do consulado dizem que nunca lá viram nenhum requerente, tudo é feito em sigilo e “às escuras, vendem cada visto a 6000 RMBs (yuan) equivalente a 1000 dólares norte-americanos”.
Os responsáveis pelo esquema em Hong Kong, gozam o beneplácito de altos funcionários consulares e de uma assistente local. Os protagonistas segundo a denuncia cobram 5800 rmbs (yuan) pelos mesmo serviços.
O sistema é propositalmente bloqueado para que seja pago a quantia de 200 dólares para autorização de cada requerente na base de dados do SME – ANGOLA, onde o esquema é liderado pelo responsável da área técnica e por um chinês que serve como agente na China para receber os "clientes", de nome Wang Liang.
A isenção de documentos essenciais para a investigação do requerente faz parte do esquema. Isenta-se o pedido de registro criminal, contribuindo assim para o aumento da criminalidade praticada por cidadãos chineses em Angola, do atestado médico e outros documentos adquiridos por venda.
Segundo a denuncia as empresas lesadas pedem ao Estado que se reponha a ordem e corrijam esse problema, para que possam exercer a sua atividade na normalidade.