Luanda - Decorriam os primeiros dias do ano 2002, quando o Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos caracterizava Jonas Malheiro Savimbi, como seu inimigo Nr. 1, apresentando inclusive três possíveis cenários que determinariam a vida ou morte do líder da rebelião angolana.

Fonte: Club-k.net

Na altura, poucos imaginavam que Jonas Savimbi já se encontrava na mira do regime, ou seja em “maus lençóis”. José Eduardo dos Santos, tão directo como nunca, advertira Savimbi quanto ao que o destino o reservava: Rendição, Captura ou Morte em combate. Poucos saberão ao certo qual dos cenários terá triunfado, mas facto é, o 22 de Fevereiro do mesmo ano, tará sido fatídico para o velho guerrilheiro.


JES enfrenta tribunais, morre naturalmente ou suicida-se

Hoje, passados que são apenas 16 anos desde que concretizado os célebres cenários, à José Eduardo dos Santos, esperam nada mais nada menos que cenários idênticos: tribunal, morte natural ou suicídio. É que a coisa não está para menos, João Lourenço não veio para ser um simples “yes man” como os partidários do MPLA, inclusive ele mesmo, assim o foram ao longo de décadas.


Cansado de tanta humilhação, marginalização e excessos de seu antecessor e de seu círculo restrito, o novo Titular do Poder Executivo em Angola, já deu fortes sinais de que não veio para ser um mero seguidor e Zenú e Isabel dos Santos(seus primogénitos), Augusto Tomás, Valter Filipe & Co. que o digam. Continuando assim, é mais do que certo que, caso JES viva até 2022, altura em que estará despido das imunidades que ostenta até agora, acabará por conhecer as barras dos tribunais e quiça os calabouços do São Paulo, semelhantes as que passaram Rafael Marques, William Tonet, os “heróis” Jovens Revolucionários e muitos outros.


Como dizia Agostinho Neto em 1977, “Não haverá perdão” e eu quero ver para crer. Por isso, bem haja Presidente João Gonçalves Lourenço!