Luanda - O Líder dos partidos políticos da oposição civil (POC), Miguel Fernandes, revela pretensões de desencadear uma forte mobilização de todas as forças para saírem as ruas a fim de protestarem contra a proposta do Presidente da Republica de realizar eleições em que o Presidente é eleito no parlamento pelos deputados.  O Político fez o manifesto esta terça-Feira aos microfones da  emissora LAC.

Fonte: Club-k.net

Dirigentes do MPLA não aceitam
 comentar eleições indirectas

ImageAdmitiu que a possível manifestação pode ser a revelia das autoridades caso essas não autorizem correndo mesmo risco de enfrentar a policia canina ou outras formas de represálias usadas pelo Governo do MPLA contra os manifestantes.

Na mesma senda uma corrente “on line”, lança apelos ao líder do maior partido da oposição, Isaias Samakuva sugerindo-o a “convocar uma manifestação de repudio contra o regime”, outra sugestão em torno do mesmo assunto refere (um internauta) que “o parlamento deve é invocar a destituição do presidente da Republica por danos causados a nação de extrema gravidade”.

O mesmo prosseguiu dizendo que “Tem de haver um mecanismo que nos proteja do Presidente da Republica quando este sacrifica os interesses da nação em prol dos interesses pessoais e dos grupos que representa ou em caso de lesa a pátria como é o caso de Angola”.

Membros do Comitê Central aceitam eleições indirectas  contra sua vontade 

Ainda sobre o mesmo tema estão a ser assinalados sinais dentro do MPLA que pronunciam aceitação da proposta como se fosse “contra a sua vontade”. Os sinais são:

- Logo que o PR fez o pronunciamento, o Jornal A Capital contactou o Secretario do MPLA para informação Kwata Kanawa e pela primeira vez o mesmo não falou (provavelmente para não se comprometer). Alegou que estava em Benguela de férias e que não escutou o discurso do mesmo.


- No mesmo dia Bornito de Sousa líder da bancada parlamentar conduziu uma reunião com membros do partido destinada a informar  que  optariam pelas  eleições inderectas. Na sala não foi sentido sinal de que estavam contente com a posição defendida por JES

- Rui Falcão do departamento de informação do Comitê Central foi chamado pela LAC para reagir a posição dos POC, e esquivou-se ao tocar no assunto de eleições indirectas. Referiu apenas que JES tem direito constitucionais de falar como qualquer cidadão. Referiu que como membro da comissão constituição esta interessado em saber o que cada cidadão pensa e que ao invés do POC preocupar-se com o que disse o PR  deveria fazer saber a sua posição de que tipo de sistema de eleições pretendem.