Luanda - Em resposta ao diretor do gabinete do Governo Provincial de Luanda, Sr., Francisco Sebastião José, o Grupo Sambangala vem por meio desta dizer o seguinte:

Fonte: Club-k.net

1. No primeiro parágrafo da informação do Sr. Diretor, afirma que o terreno situado na zona da Cidade Universitária foi vendido por mãos invisíveis à uma Empresa Chinesa, no qual pretendem erguer uma unidade Hoteleira.

a) Se são mãos invisíveis, como tem conhecimento?

b) Se são mãos invisíveis, são também invisíveis os que levaram os contentores no dia  2 de Novembro do corrente ano? E que no mesmo dia foi colocada a placa informativa da futura obra? Falai a verdade e a verdade vos libertará.

2. O Grupo Sambangala acredita e dá credibilidade aos nossos Governantes, e nenhuma documentação foi passada sem que não houvesse órgãos de inspeção, isto é, tanto no Distrito do Belas, tal como no Distrito do Talatona.

3. Será que os órgãos Tutelares dos Distritos não têm comunicação?


4. O Grupo Sambangala, no dia 8 do mês de Março do corrente ano; isto foi, em um feriado, quando sua excelência Sr. Governador de Luanda, apareceu no terreno, ordenando a paralisação imediata da obra, e posterior a sua excelência perguntara aos mestres-de-obras se o conheciam!

Onde os mestres conhecendo a Sua Excelência, responderam que era o Sr. Governador da Província de Luanda; isto é, por volta das 16 horas e 36 minutos.

Quando Foram 17 horas, Eu, Armando Goleca, Vice-Presidente do Grupo Sambangala, recebi uma ligação do Sr. Antunes Huambo, Administrador da Zona da Cidade Universitária, pedindo a minha comparência imediata no terreno, pós lá se encontrava o Sr. Governador da Província de Luanda, Sr. Adriano Mendes de Carvalho.


E com ele estavam os Sr. Miguel Pimentel e alguns órgãos de Ordem Pública, após a saudação, o senhor Governador fez-me a seguinte pergunta;

Tens toda a documentação que lhe permite construir?

Eu, respondia, sim, temos; então ele foi claro a dizer que comparecesse no dia seguinte no Governo Provincial.

5. No dia 9 de Março do ano de 2018, na presença de todas as Administrações, e outras Entidades, tais como; O (INOTU), o (IGCA), e nós representantes do Grupo Sambangala não fomos permitidos falar, até o Advogado em nossa defessa.


Logo, o Governador ordenou a demolição completa das obras no referido terreno.

6. Por não permitir que o Grupo Sambangala falasse na reunião que aconteceu no dia 9 de Março do corrente ano, O Grupo Sambangala recorreu a Ministra do Ordenamento e Urbanismo do Território e Habitação, isto ocorreu no dia 03 de Abril de 2018.

7. No mês de Maio, o Grupo Sambangala foi notificado pelo Governo Provincial, à comparecer numa reunião na Sala nobre do Governo Provincial, na presença da Ministra do Ordenamento do Território e Habitação, Arquiteta, Ana Paula Chantre Lina de Carvalho, onde havia; Advogados, Juízes, Administradores a Direção do INOTU, a IGCA, a EMOCIL.


8. Após a intervenção da Ministra, entrou-se em debates e o Grupo Sambangala fez uma Exposição concernente ao Terreno e apresentou a documentação e a licença das obras pagas, no valor de 1.126.400.00kz (Um Milhão Cento e Vinte Seis e Quatrocentos kwanzas) depositados no banco BCI, no fundo de recolhimento da Administração Municipal do Talatona, isto é, no dia 21 de Dezembro do ano de 2017.

9. Como resultado da Reunião na presença de todos, o Ministério do Urbanismo do Território e Habitação, prometeu dar a acta da resolução final, em que até a presente data não à temos.

10. Como o Sr. Diretor do Gabinete Provincial de Luanda afirma não ver a licença, enquanto o mesmo tem o conhecimento do pagamento da mesma licença? 

Luanda aos, 14 de Novembro de 2018.

O PRESIDENTE
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Isaías Daniel Sambangala

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