Luanda - A Cofergepo S.A, empresa do grupo Quantum Global do Suíço-Angolano Jean-Claude Bastos de Morais, que estava encarregada de gerir 6 fazendas agrícolas no quadro de um projeto denominado FAZANGOLA, mandou para casa funcionários sem pagar salários e indemnizações.

Fonte: Club-k.net

Foram despedidos sem indemnizações

A empresa evoca razões económico-financeiras, como sendo o motivo para extinção de centenas de postos de trabalhos nas respetivas fazendas agrícolas, situadas em Camacupa-Bié, Camaiangala-Moxico, Longa-Cuando Cubango, Manquete-Cunene, Cuimba-Zaire e Sanza-Pombo Uige.

 

A gestão da Cofergepo S.A, foi confiada a três cidadãos portugueses, nomeadamente, José Manuel Ribeiro Silva Suspiro, João Carlos Pires Nortadas Pereira e Manuel Joaquim Canelas da Silva Maia. Os mesmos auferem salários estimados entre os 9 e os 15 mil dólares Americanos mês, domiciliados em bancos em Portugal, sem pagar os devidos impostos ao estado angolano. A gestão da Cofergepo é centralizada pelos referidos cidadãos portugueses, que acumulam todos os cargos de decisão.


A título de exemplo, o cidadão português Manuel Joaquim Canelas da Silva Maia, é diretor do PLISH - Pocurement, Logistics, Inventory, Sales and Hospitality e aufere um salário mensal de 9 mil dólares americanos. O cidadão português João Carlos Pires Nortadas Pereira, acumula os cargos de COO, HR and ITSS - Chief Operation Officer, Human Resources, Information Technology and Safety and Security, e aufere um salário mensal de 12 mil dólares americanos. No topo da pirâmide encontra-se José Manuel Ribeiro Silva Suspiro, que é o CEO – Chief Executive Officer e aufere um salário mensal de 15 mil dólares americanos.


A sede da Cofergepo S.A, fica situada na Avenida Comandante Gika no 150, no primeiro andar do edifício onde opera o Banco Kwanza Invest (BKI) que é propriedade do Suíço-Angolano Jean-Claude Bastos de Morais e de José Filomeno dos Santos, ambos em prisão preventiva na comarca de Viana e na cadeia de São Paulo respetivamente.