Mbanza Kongo - O inquérito que foi instaurado pelo governo provincial do Zaire, em Outubro deste ano, para o apuramento das denúncias sobre irregularidades verificadas no concurso público no sector da educação na região, concluiu ter havido uma clara violação dos princípios de rigor, transparência, isenção e imparcialidade no processo.

Fonte: Angop

De acordo com um comunicado de imprensa do gabinete de comunicação institucional e imprensa do governo provincial do Zaire enviado hoje, sexta-feira, à Angop, em Mbanza Kongo, ficou provado terem ocorrido omissões e erros na elaboração das provas pelas comissões técnicas municipais que coordenaram os concursos públicos.

 

O documento refere, ainda, que a comissão de inquérito provou também que alguns candidatos realizaram as provas ou os exames em locais impróprios, não indicados pela comissão, facto que por si só revela ter havido fraude.

 

A nota refere que das 688 vagas inicialmente disponibilizadas à província do Zaire pelo Ministério da Educação, foram acrescidas outras 100 vagas, a pedido das autoridades locais, e destas apenas 382 foram preenchidas na sequência do referido concurso público.

 

Isto é, sublinha ainda o comunicado de imprensa, o Zaire desperdiçou 386 vagas, que correspondem a 50,26 por cento, por se constatar um elevado número de candidatos com notas negativas.

 

Face dessas irregularidades, segundo ainda a fonte, o governo provincial tranquiliza todos os concorrentes que se sentiram lesados e promete tomar medidas disciplinares e outras que se impuserem, com base na lei, dada a gravidade dos factos constatados.

 

O governo refere ainda que vai estabelecer contactos com o Ministério da Educação, para que tão rápido quanto possível, se encontre as melhores soluções aos problemas e às reclamações dos candidatos ao concurso público de ingresso no sector da educação.