Luanda - Os administradores e administradores-adjuntos dos seis Distritos Urbanos que compreende o município de Viana, em Luanda, estão há sete meses, sem salários e o adjunto da comuna de Calumbo não recebe os seus ordenados há mais de 30 meses, apurou o Club-K de uma fonte segura.
Fonte: Club-K.net
De acordo com um dos administradores que pediu o anonimato, o Governador Provincial de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho manifesta-se “incapaz” de seleccionar o problema que bem conhece que afecta aqueles gestores públicos nomeados em Janeiro do ano passado pelo o então governador da capital, Higino Lopes Carneiro, actualmente deputado à Assembleia Nacional.
Um administrador distrital aufere um salário mensal de 340 mil kwanzas. A fonte desta publicação descreve que é visível a insatisfação entre os administradores, que segundo alegam, “não vislumbram sinais de que os salários em atrasos venham a ser pagos dentro de pouco tempo”.
Entretanto, os administradores e administradores-adjuntos dos Distritos Urbanos de Viana foram nomeados pelo ex-Governador da Província de Luanda, Higino Lopes Carneiro a 26 de Janeiro de 2017, à luz da nova divisão política administrativa da capital do país, sob o decreto presidencial nº 16/77 de 14 de Abril de 2016.
Segundo a fonte deste portal, desde que os administradores distritais e respectivos adjuntos foram empossados em Janeiro do ano em curso, trabalharam durante dez meses e receberam os salários apenas em duas ocasiões, estando deste modo por receber ordenados de sete meses em atraso.
O Club-K sabe que o dinheiro é que é pago a estes gestores públicos provem do Governo Provincial de Luanda, via ministério das finanças, que de acordo com a fonte que temos vindo a citar, o GPL está a fazer um “finca pé com todos os prejuízos” aos gestores afectados. “Não se permite esse tipo de comportamento numa altura em que o país está a entrar num novo paradigma”, lamenta a nossa fonte.
O Club-K apurou ainda que, no quadro de atrasos salariais, o administrador-adjunto da comuna de Calumbo não recebe os seus ordenados há cerca de 33 meses, uma situação, ao que consta, é de domínio do Governador Provincial de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho e do Ministério das Finanças.
